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Meio Ambiente

No 80° dia de operação, bombeiros combatem fogo em 5 regiões do Pantanal

Sofrem com o fogo, Abobral; Porto Murtinho; Nhecolândia; Forte Coimbra; e uma ponte sobre o Rio Paraguai

Por Izabela Cavalcanti | 21/06/2024 08:11


O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul entra para o 80° dia de operação no Pantanal. Conforme boletim de quinta-feira (20), eles atuam no combate contra o fogo em cinco regiões do Pantanal de Mato Grosso do Sul.

A GCIF (Guarnição de Combate a Incêndio Florestal) composta por 13 militares, atuam na região do Abobral para combater o fogo que foi detectado pelo SCI (Sistema de Comando de Incidentes) de Campo Grande.

As chamas estão próximas à Curva do Leque e Porto da Manga. Além do combate está sendo feito o monitoramento da evolução do fogo.

Também foi empenhado na região de Porto Murtinho, uma guarnição composta por 4 militares. O fogo está próximo à região do Barranco Branco e da base avançada de Porto Murtinho, onde atuam em duas frentes de combate com os militares do Exército Brasileiro.

Já na região da Nhecolândia em Corumbá, tem uma equipe com 8 militares para combater o incêndio florestal.

Na região do Forte Coimbra uma outra equipe está monitorando o foco de calor. As chamas estão próximas da base avançada.

Próximo a ponte da BR-262 sobre o Rio Paraguai também tem combate ao fogo. Para o local, foi deslocado a Guarnição da Base Avançada Corumbá.

Em todos esses locais foram utilizados 4 caminhões de combate a incêndio, 3 caminhonetes equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual.

O Corpo de Bombeiros Militar encontra-se na fase 3 (ação de combate) aos incêndios florestais. Na fase 1 foi de organização e planejamento, enquanto que na fase 2 foi de conscientização, prevenção e preparação.

Cristo desapareceu em Corumbá nesta sexta-feira (Foto: Direto das Ruas)
Cristo desapareceu em Corumbá nesta sexta-feira (Foto: Direto das Ruas)

Pior índice - Conforme série histórica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que tem dados a partir de 1998, junho de 2024 já registra 1.154 focos. Antes, o recorde para o mês tinha sido em 2005: 435 focos. A média de incêndios em junho é de 154.

De acordo com dados do Climatempo, nas duas primeiras semanas de junho, os focos de incêndio chegam a quase 700% maior que o mesmo período de 2020. Corumbá amanheceu com tanta fumaça nesta sexta-feira que o Cristo desapareceu.

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