"Ou arrumo isso aqui ou vou embora", diz candidato do PTN ao registrar-se
Se depender das promessas de campanha do candidato do PTN (Partido Trabalhista Nacional), Aroldo Figueiró, à Prefeitura de Campo Grande, o cenário político mudará bastante a partir das eleições deste ano. Além de prometer acabar com o que se refere ser “uma balbúrdia”, ele também fala em igualar o salário de professores ao do chefe do Executivo municipal.
“Quero colocar ordem nesta cidade, isso aqui está uma balbúrdia, não só a Prefeitura, mas o País está uma anarquia. Ou eu arrumo isso aqui ou eu vou embora”, falou à reportagem ao chegar no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) na tarde desta segunda-feira (15), último dia para registrar candidaturas.
O candidato do PTN não falou em projeções de gastos para a campanha. “Eu não vou gastar nada, tem que ver o que meus amigos estão dispostos a gastar”, disse ele, revelando que pedirá abertamente a participação financeira de terceiros.
Quanto à declaração de bens, não detalhou o que possui, mas falou que está declarando um total de R$ 250 mil. O vice de Aroldo na chapa é Tamotsu Mori, empresário que já atuou como representante da prefeitura nos distritos de Anhanduí e Rochedinho.
Com base nisto, inclusive, uma de suas propostas de governo é dividir Campo Grande em subprefeituras. É, segundo o candidato, parte de uma metodologia que garanta a participação popular na administração municipal.
Engenheiro civil e ex-diretor do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), cargo que ocupou em 1991, Figueiró ainda propõe que alguns professores ganhem o mesmo salário de prefeito. Nestes casos entrariam profissionais com mestrado e que dão aula em três períodos.
O salário do prefeito é, atualmente, R$ 20,4 mil. Para Figueiró, se não for possível equiparar o salário dos professores a este patamar, será necessário reduzir os vencimentos do chefe da Prefeitura.
Figueiró é o nono candidato a registrar candidatura a prefeito. A previsão é que 15 disputem o cargo.