Alianças só serão fechadas no final de julho, avaliam deputados
As convenções partidárias começam em 20 de julho e seguem até o dia 5 de agosto
Os deputados avaliam que as alianças só serão fechadas no final de julho, depois da Copa do Mundo, já que muitos partidos estão na “fase do diálogo” e irão se resolver nas vésperas das convenções, que começam em 20 de julho e seguem até o dia 5 de agosto. Alguns são favoráveis que as legendas antecipem as decisões o mais breve possível.
Para Rinaldo Modesto (PSDB) as decisões oficiais irão ocorrer no “último momento”, porque todos estão conversando em busca do melhor espaço para eleger seus representantes. “Com a mudança das datas, as definições ficaram para final de julho e começo de agosto, algumas (decisões) serão tomadas na calada da madrugada”, disse o tucano.
Mesmo pensamento de Eduardo Rocha (MDB), que ponderou que as coligações serão formadas no final de julho, até na véspera das convenções. “A maioria não vai definir antes, lógico que alguns já demonstram estar perto deste ou daquele partido, porém muitos estão no meio do caminho”.
José Carlos Barbosa (DEM) defende que o seu partido possa definir a situação o mais rápido possível, até para esclarecer às lideranças e eleitores. “Nosso partido está sem consenso, mas entendo que quanto mais rápido sair a decisão, melhor para nosso planejamento. Quando chegamos no interior o pessoal quer saber quem iremos apoiar e o que vamos disputar”.
Alianças – Amarildo Cruz (PT) acredita que os petistas vão conseguir trazer ao menos dois ou três partidos de esquerda para sua coligação. “Estamos em conversa e entendo que todo apoio de esquerda é bem vindo”. O partido já lançou como pré-candidatos o deputado Zeca do PT ao Senado e o ex-prefeito Humberto Amaducci ao governo.
Já o PSDB declarou que segue conversa com várias legendas, entre elas PTB, PPS e SD que estão mais adiantadas, assim como diálogo com DEM, PSD, PP e PRB. “É o momento em que todo mundo está conversando, não adianta antecipar”, disse Rinaldo.
O MDB segue mantendo o sigilo sobre eventuais aliados, mas sempre enaltece a busca pelo apoio dos democratas. “Temos espaço para eles, podendo ser ao Senado, vice ou na proporcional, o diálogo está em curso”, disse Eduardo, que ponderou que o ex-governador André Puccinelli está a frente das negociações.
Já o juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT) anunciou até o momento a parceria com o Podemos, e que segue conversando com outras legendas para formar sua coligação.