Antes de reunião com Lula, Riedel encontra governadores do PSDB
Tucanos seguem juntos para Brasília
Governador do Estado, Eduardo Riedel passou por São Paulo antes de ir a Brasília para se reunir com outros nomes do PSDB e afinar discurso quanto aos atos antidemocráticos que ocorreram neste domingo (8) na Capital Federal. No fim da tarde desta segunda-feira (9) o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se encontra com chefes dos Executivos estaduais.
Junto aos governadores do Rio Grande do Sul e Pernambuco, Eduardo Leite e Raquel Lyra, respectivamente, o tucano reforçou ser contrário à depredação e violência e que as polícias dos referidos estados estão a postos caso o vandalismo se generalize.
Após reunião, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, explicou que o partido sempre esteve nos momentos mais importantes da vida pública brasileira e diante dos graves fatos, a sigla optou por manter a unidade política “em torno da defesa da democracia”, disse.
Eduardo Leite ressaltou em seguida que, como governadores, o trio tucano tem a responsabilidade de manter a ordem nos estados que atuam e “nossas polícias estão organizadas para isso, para coibir qualquer tipo de violência de ataque, de agressão tanto ao patrimônio público quanto às instituições”, elucidou o gaúcho.
Sem citar Lula, completou contando que junto a Riedel e Raquel seguem para Brasília “para estarmos ao lado dos demais poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, em defesa da integridade das nossas instituições da nossa democracia e da ordem constitucional”.
Raquel destacou que o Brasil precisa de unidade, pois a população tem real interesse em questões ligadas ao trabalho, saúde e alimentação. “Nós estamos aqui trabalhando para garantir que o Brasil possa ter paz social e os nossos estados também”.
Por último a falar, Riedel seguiu o mesmo tom dos colegas governadores e repetiu o que já havia dito logo após a invasão do Congresso Nacional, STF (Supremo Tribunal Federal) e Palácio do Planalto.
“Não podemos aceitar nenhum tipo de violência, de depredação, seja de patrimônio público ou privado. E temos caminhado no sentido de buscar união, de trabalhar juntos para dar o que as pessoas querem que é resultado. Acho que essa é a ordem que a gente tem que fazer valer daqui em diante: a pacificação”.