Após encontro com relator, Reinaldo crê que estados vão entrar na reforma
Governador de Mato Grosso do Sul voltou de reunião com governadores e deputado federal mais otimista
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) demonstrou otimismo na inclusão dos regime próprios dos estados na reforma da Previdência que tramita em Brasília (DF). A confiança se fortaleceu após encontro com os também governadores tucanos João Dória, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e com o relator da proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB-SP).
“Houve essa conversa em São Paulo, com os governadores e com o relator, e acredito que os estados fiquem na reforma. Há um movimento para isso. Entendo que a reforma da Previdência não pode ficar sem os estados, porque não é uma reforma do governo Bolsonaro. É de todo o País. Os estados precisam entrar, não podem ser excluídos”, disse Azambuja, hoje, durante agenda no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
Na última segunda-feira, o governador de Mato Grosso do Sul anunciou, ao lado dos chefes dos Executivos de São Paulo e Rio Grande do Sul, que partiria para cima do Congresso para que os estados fossem inclusos na reforma.
Hoje, Azambuja garantiu não ver problema em enviar um projeto para a Assembleia Legislativa que siga as regras da reforma em trâmite na Câmara Federal, mas reforçou que o texto precisa incluir também os municípios. “Não tem porque dividir a reforma em três partes - federal, estadual e municipal. A melhor alternativa são as três juntas”. Porém, o governador afirmou que “a decisão é do Congresso” e que vai “respeitar caso o estado seja excluído”.
Na Assembleia, a maioria dos deputados já se manifestou favorável à inclusão dos estados e municípios no texto final da reforma da Previdência.
Partida - Também durante agenda no Imasul, o governador Reinaldo Azambuja assegurou que a reforma da Previdência é o ponto de partida para outras mudanças. “É importante a aprovação. Caso não aprove, eu temo que os estados e o próprio País acabem falindo, a situação já está muito difícil. A economia estagnada preocupa até em relação ao pagamento dos servidores, por isso fomos muito responsáveis em conceder por mais um ano o abono” finalizou.