Após puxão de orelha em secretários, Nelsinho atinge 56,83% de aprovação
O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) atingiu no mês de julho 56,83% de aprovação dos eleitores em Campo Grande, segundo levantamento do Ipems (Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul).
Ele recupera os índices positivos depois de perder quase 20 pontos percentuais em relação a dezembro de 2010, quando tinha 68,67% da administração considerada ótima ou boa.
Em comparação a março deste ano, Nelsinho já recuperou 7,33 pontos percentuais nas pesquisas sobre o desempenho frente à prefeitura. O peemedebista passou de 49,50% há 4 meses para 52,67% de aprovação em maio, 54,84% em junho e atingiu os 56,83% no mês passado.
O pior índice de rejeição enfrentado neste ano pelo prefeito foi em março, época de chuvas que renderam prejuízo de R$ 45 milhões ao município, com enxurradas em avenidas como a Ernesto Geisel e cratera aberta no bairro Nova Lima.
Em junho, o prefeito anunciou “puxão de orelhas coletivo” no secretariado, por “desleixo” na condução dos trabalhos e o reflexo foi imediato, com os números negativos caindo de 17,84% para 12,83%.
Em julho, a maior aprovação, segundo o Ipems, foi constatada na região central (65,28%) e a menor na Região do Bandeira (46,07%).
Em alguns bairros a avaliação entre ótima e boa supera 80%, como nos bairros São Francisco (90,91%), Vila Bandeirantes (87,50%), Jardim dos Estados (80%) e Jardim Colonial (84,62%). Mas o recorde de aprovação foi atingido no Jardim Albuquerque, onde Nelsinho conseguiu 100% de respostas positivas entre os moradores.
Os índices mais baixos foram registrados no Bairro Universitário (31,25%) e Jardim Veraneio/Parque dos Poderes (28,57%).
Nos maiores bairros de Campo Grande o desempenho de Nelsinho teve a aprovação de 57,14% no Nova Lima, de 55,17% no Aero Rancho e de 39,29% nas Moreninhas.
Sobre a posição social dos entrevistados, a melhor avaliação do prefeito ocorre entre eleitores da classe A (77,78%) e a menor nas classes D/E (38,30%).
No quesito atividade profissional, há uma inversão nesse percentual. A maior aprovação é entre desempregados (85,71%) e a menor entre militares das forças armadas (42,86%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 26 de julho, com 600 pessoas.