Após redução de pedágio, deputados querem retomada da obra na BR-163
Parlamentares esperam que obra de duplicação da rodovia continue, após decisão da ANTT
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Após a decisão da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de reduzir em 53,94% o preço do pedágio na rodovia BR-163, em Mato Grosso do Sul, os deputados estaduais destacaram que é preciso pressionar para que seja retomada a obra de duplicação. “Foi apenas o primeiro passo, a luta precisa continuar”, disse José Carlos Barbosa (DEM).
O democrata disse que a redução do pedágio foi uma “resposta” dada a população do Estado, mas que precisa continuar a articulação para que a rodovia seja duplicada. “Vamos continuar pedido apoio da bancada federal e até dos ministros do Mato Grosso do Sul, para resolver este imbróglio”.
Para João Henrique Catan (PL) foi uma “reivindicação atendida”, mas que o grande objetivo da concessão era a obra de duplicação, para reduzir os acidentes e tornar o trânsito mais seguro. “Do lado do Mato Grosso a obra seguiu, precisamos da mesma situação na nossa parte da rodovia”.
Já Evander Vendramini (PP) entende que enquanto não retomar a obra, o pedágio deveria ser suspenso na rodovia. “Demorou para reduzir (pedágio) e a população deveria pagar nada, já que o contrato não está sendo cumprido pela empresa”. Mesma posição de Gerson Claro (PP). “Cidadão não pode pagar por algo que não usa”.
Decisão – A partir do dia 30 de novembro, os pedágios da BR-163 terão o preço reduzido. Em análise técnica, foram constatadas “inexecuções contratuais”, a diretoria colegiada votou pela redução média da tarifa básica em 53,94%.
A deliberação da diretoria colegiada da ANTT foi publicada na edição do Diário Oficial da União, sendo válida para o trecho explorado pela MSVia, na BR-163, em Mato Grosso do Sul, na divisa com estado de Mato Grosso e o término na divisa com o Paraná.
As alterações de tarifa são calculadas a partir da combinação de três itens previstos em contrato: reajuste, revisão e arredondamento tarifário. Os pedágios custavam de R$ 5,10 a R$ 7,80 para veículos de passeio ou comerciais (por eixo). Para motociclistas, o valor era de R$ 2,50 a R$ 3,90.