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Política

Após reunião, MDB reafirma que terá candidatura própria na Capital

Lideranças se reuniram na sede do partido, onde também definiram visitas no interior do Estado

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 13/05/2019 12:11
Ex-senador Waldemir Moka, vice-presidente do MDB após reunião no MDB. (Foto: Leonardo Rocha)
Ex-senador Waldemir Moka, vice-presidente do MDB após reunião no MDB. (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado estadual Eduardo Rocha fala sobre rumos do MDB. (Foto: Leonardo Rocha).
Deputado estadual Eduardo Rocha fala sobre rumos do MDB. (Foto: Leonardo Rocha).

Integrantes do MDB de Mato Grosso do Sul se reuniram nesta segunda-feira (dia 13) e saíram do encontro reafirmando a candidatura própria para prefeito em Campo Grande e intenção de fortalecer os diretórios do interior do Estado, também de olho na eleição de 2020.

O ex-senador Waldemir Moka, vice-presidente do partido, afirmou que o momento é de organização e montagem de um calendário para visitas em cidades de MS. Na Capital, acrescenta, a intenção não é meramente “lançar candidatura para disputar”, mas competitiva e capaz de ganhar.

Embora nomes de candidaturas estejam ainda no campo de especulação, a ideia é reestruturar as bases e analisar municípios nos quais candidaturas próprias são viáveis.

Entre os possíveis candidatos em Campo Grande, o presidente municipal do MDB, Ulisses Rocha, voltou a citar do ex-governador de MS, André Puccinelli, do deputado estadual Márcio Fernandes e também da senadora Simone Tebet.

Puccinelli, que estava na reunião, mas não deu entrevista à imprensa, já falou outras vezes que não sairá candidato a prefeito no ano que vem. Antes de se lançar candidato ao governo do Estado, em 2018, o ex-chefe do Executivo estadual também dizia não, mas acabou cedendo aos pedidos dos correligionários.

Sobre chapas de vereadores, o presidente elenca como “vantagem” o fato de o MDB ter lançado chapa pura (sem coligação com outros partidos) em 2016, garantido ao partido “experiência” para adotar novamente o modelo no próximo ano – quando será obrigatório, não mais uma opção.

Municípios – De Três Lagoas, o deputado Eduardo Rocha (MDB) afirmou que a decisão sobre lançar candidato próprio será dos vereadores da cidade. Avaliou, no entanto, que o “melhor” seria fazer uma chapa forte para vereador e apoiar a reeleição de Ângelo Guerreiro, do PSDB. Contudo, a decisão final será dos parlamentares.

Situação semelhante é aguardada em Dourados, segunda maior cidade do Estado e a 225 km de Campo Grande. De acordo com o deputado Renato Câmara (MDB), os vereadores terão liberdade para determinar a viabilidade ou não de uma candidatura própria.

Câmara disputou o Executivo municipal de Dourados em 2016 e é novamente cotado pelos colegas para pleitear novamente o cargo. A senadora Simone Tebet (MDB) participou do início da reunião e foi embora em seguida.

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