ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Política

Assembleia espera notificação sobre uso de tornozeleira em Jamilson

Justiça rejeitou pedido de prisão e determinou a adoção de medidas cautelares para o deputado estadual

Tainá Jara | 19/01/2021 12:16
O deputado estadual Jamilson Name é réu em ação derivada da Operação Omertà (Foto: Divulgação/ALMS)
O deputado estadual Jamilson Name é réu em ação derivada da Operação Omertà (Foto: Divulgação/ALMS)

Designada pela Justiça para decidir sobre monitoramento eletrônico do deputado estadual Jamilson Name (sem partido), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aguarda notificação formal para tomar medidas.

"A Assembleia Legislativa ainda não foi informada formalmente. Assim que for notificada, a Casa seguirá as medidas previstas na lei”, afirmaram os representantes da instituição, em nota.

Ex-PDT, Jamilson é réu em ação derivada da Operação Omertá, que tem como foco o desarticulação de organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

Na denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), o deputado estadual é apontado como chefe de organização dedicada à exploração do jogo do bicho em Campo Grande e outros municípios.

Foi o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, em despacho desta segunda-feira (15), quem colocou como responsabilidade da Assembleia a definição sobre o uso de tornozeleira eletrônica.

No documento, ele também rejeitou pedido de prisão, mas apontou a necessidade de adotar medidas cautelares, entre elas o monitoramento eletrônico e o recolhimento domiciliar à noite, além do impedimento de deixar a cidade.

Essa decisão foi em pedido à parte da denúncia, já acatada, apontando o deputado como chefe da exploração do jogo do bicho em Campo Grande, tarefa assumida após a prisão do pai, Jamil Name, e do irmão, Jamil Name Filho, presos em setembro de 2019, na primeira fase da Omertà.

A peça acusatória afirma que Jamilson é dono da Pantanal Cap e a empresa lava dinheiro do jogo ilegal.



Nos siga no Google Notícias