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Política

Ato tem crítica à mudança de lado de candidatos e defesa de Giroto

Nyelder Rodrigues e Nicholas Vasconcelos | 15/10/2012 21:53
Evento nesta noite de segunda reuniu cerca 10 mil pessoas, que ouviram desde críticas à oposição até mensagens de apoio à Giroto (Foto: Nicholas Vasconcelos)
Evento nesta noite de segunda reuniu cerca 10 mil pessoas, que ouviram desde críticas à oposição até mensagens de apoio à Giroto (Foto: Nicholas Vasconcelos)

As cerca de 10 mil pessoas que compareceram nesta noite na Associação Nipo Brasileira, em Campo Grande, para o ato político em prol do candidato a prefeito Edson Giroto (PMDB), assistiram a discursos de vários líderes partidários, todos eles com um foco: impulsionar a campanha do peemedebista no segundo turno.

Para o prefeito Nelson Trad Filho, parte dos candidatos no primeiro turno optou por trocar de lado político visando apenas derrotar o candidato peemedebista. “Estamos vivendo o que aconteceu no primeiro turno. Eles largaram suas convicções, suas bandeiras, com o objetivo de derrotar o Giroto. Nossa cidade não merece isso”, declarou Trad Filho.

Além disso, o prefeito de Campo Grande questionou as críticas da oposição. “O governador André e eu trabalhamos para mudar Campo Grande. Será que não mudou nesses 16 anos? Mudou sim. Transformamos as pessoas, a educação. Do outro lado, temos a colcha de retalhos, já que deixaram de lado seus princípios”. Conforme Nelson Trad Filho, o objetivo é que cada um consiga mais 50 votos.

Já o governador André Puccinelli propôs uma reflexão aos presentes no evento. “Quem está do lado de lá? O governo estadual anterior, que já disse ter duas secretarias. O Giroto tem todas as qualidades do outro, mas é o mais preparado, o mais competente”, afirma Puccinelli.

André Puccinelli, que disse ter saído de casa às 4h desta segunda-feira (15) para visitar as obras de canalização do córrego Prosa, também argumentou que a resposta sobre a administração do PMDB deve vir da população e voltou a pedir desculpas, como já ocorreu em ocasião anterior.

“Quem tem de dizer que nossa administração tem falhas é a população de Campo Grande. Se fizemos algo errado, nos desculpem, somos mortais. Se o Puccinelli fez errado, me desculpe. Se o Nelsinho fez errado, me desculpe. Se errei, foi por amor, foi no desejo de fazer o melhor por Campo Grande”, falou o governador, que se comoveu e chorou.

Enquanto isso, Edson Giroto foi mais enfático nas críticas ao adversário Alcides Bernal. “Ele não tem propostas para a educação porque ele colocou um cara do PT para cuidar da educação. Ele não sabe, não conhece o servidor”, afirmou Giroto, pouco depois de dizer que Campo Grande é a melhor capital do país. Ele também cumprimentou professores que estavam no ato político e os mais de 60 líderes municipais do interior no local.

Outro que criticou a mudança de lado dos adversários neste segundo turno foi o senador Waldemir Moka. “Partidos ideologicamente contrários se unindo tem que tomar cuidado, porque passarinho que acompanha morcego acorda de cabeça virada. Eleição de ganha na unha”, conta o senador.

Mulheres - Buscando incentivar as mulheres, a vice-governadora Simone Tebet começou a fala cumprimentando todas as presentes, e as chamando de guerreiras, indicando que elas podem fazer a diferença nesta campanha. “Falta pouco tempo, mas quem tem a multidão não vai perder. Não troque o certo pelo duvidoso”, declarou Simone.

Já o candidato a vice-prefeito Dagoberto Nogueira (PDT), agradeceu aos vereadores eleitos e não eleitos, apontando que eles foram fundamentais para conquistar votos no primeiro turno e assim também serão no segundo turno.

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