Candidatos assinam compromisso em prol das pessoas em situação de rua na Capital
Dos sete presentes, apenas Beto Figueiró (Novo) não concordou com as propostas
Os candidatos a prefeito de Campo Grande se reuniram, no Fórum de Políticas Públicas, na tarde desta quarta-feira (18), para assinarem o termo de compromisso para promoção de iniciativas em prol das pessoas em situação de rua. Dos sete concorrentes presentes, apenas o Beto Figueiró (Novo) não concordou com as propostas apresentadas.
A iniciativa foi da Adep-MS (Associação das Defensoras e Defensores Públicos de Mato Grosso do Sul), apresentada pela defensora Thaisa Raquel Defante. Na carta, o grupo pede um compromisso maior no direcionamento de verbas para atender esse público.
"Embora não esteja no orçamento, nós encaminhamos um pedido, um compromisso para que melhore o orçamento destinado a essa política pública, mas principalmente que cada pasta tenha o seu próprio olhar sobre o que ela vai planejar. Isso não é responsabilidade de um só, é responsabilidade de todos nós", defende Thaisa.
Compareceram à reunião Rose Modesto (União Brasil), Beto Pereira (PSDB), Luso Queiroz (Psol), Ubirajara Martins (DC), Camila Jara (PT) e representando Adriane Lopes (PP), foi a vice Camila Nascimento (Avante). Beto Figueiró (Novo), o único a não assinar o compromisso.
"Aqui nesse termo eu vi que tem uma questão que trata da desmilitarização da Guarda Civil Metropolitana e por conta disso eu não posso assinar, se eles querem tirar o poder da força policial. É, e eu não posso concordar, eu prego exatamente o contrário, o fortalecimento e treinamento das polícias, das guardas civis metropolitanas", justificou ele.
Rose Modesto não concorda com o posicionamento de Figueiró, mas que tem questões importantes que podem ser aplicadas. "Não está falando nada em você tirar hoje qual é realmente a autonomia e a força que a nossa Guarda Civil Metropolitana tem. A carta traz dez eixos que são fundamentais para a gente poder olhar, cuidar, atender essas pessoas em todas as áreas que elas necessitam", disse.
Os diversos questionamentos e possíveis soluções foram os pontos destacados por Beto Pereira. "Todas elas precisam ser bem analisadas para que nós possamos garantir a implementação disso e mitigarmos as dificuldades de quem vive hoje em situação precária e erradicarmos essa condição num município tão próspero como Campo Grande", reforça.
Luso Queiroz diz que os tópicos apresentados não são apenas propostas, mas obrigações. "Não tem nenhuma grande novidade, está tudo de acordo conforme a lei, conforme o serviço único da assistência social. Então, eu achei que tinha que ser acatado. É obrigação nossa, como futuros gestores do município, acatar".
Com 33 anos de atuação no Direito, Ubirajara Martins concordou com as metas apresentadas. "A gente já é parceiro nessa caminhada e com certeza nós temos que ver as pessoas que estão aí nessa situação. Não só as pessoas que muitas vezes têm uma casa, mas as pessoas que têm problemas de vícios. Então a gente com certeza vai assinar e concordar com esse ato", pontuou.
Já Camila Nascimento assinou de imediato e garantiu que seria a mesma iniciativa de Adriane. "Eu resolvi assinar de imediato porque a assistência social como um todo sempre foi parte da vida de Adriane Lopes e ela traz isso com muita seriedade para dentro da administração pública. Então, lidar com essa situação é mais do que primordial para a gestão".
Por fim, Camila Jara lembrou que iniciou discussões sobre essa temática quando era vereadora. "A gente precisa integrar a assistência social, a segurança pública e a saúde para conseguir oferecer dignidade para essas pessoas que se encontram nessa situação. Então assinar essa carta que está de acordo com os dados. Está de acordo com o caminho que a política pública e vários artigos e vários apontamentos já estão dentro do nosso plano de governo", termina.
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