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Política

Candidatos focam pontos polêmicos em debate sobre educação

Fabiano Arruda e Aline dos Santos | 18/09/2012 09:50
Candidatos à Prefeitura de Campo Grande participam de debate promovido pelo ACP nesta manhã. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Candidatos à Prefeitura de Campo Grande participam de debate promovido pelo ACP nesta manhã. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Seis candidatos à Prefeitura de Campo Grande, que participam neste momento de debate promovido pelo ACP (Sindicado Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), no teatro Glauce Rocha, convergiram em pontos polêmicos do setor para agradar o público presente, formado em sua maioria por educadores.

Na primeira parte do embate, destinada à apresentação de propostas, eles prometeram, em comum, aumentar o número de escolas em tempo integral na Capital, eleição direta para diretores da Reme (Rede Municipal de Educação), cumprimento de 1/3 da hora atividade para professores e maiores investimentos para aumentar a segurança nas unidades. Cada confirmação dos temas resultava em aplausos na plateia.

O primeiro a falar no debate foi Edson Giroto (PMDB). Ele se escorou em seu histórico como secretário de Obras por dez anos na cidade e destacou que Campo Grande, a partir de janeiro do ano que vem, será a única Capital a pagar o piso nacional da categoria para 20 horas/aula.

O peemedebista ainda enalteceu os altos índices relacionados à Educação no município e falou sobre seu projeto de campanha, o Coração de Mãe, que prevê "espaços de múltiplas atividades para atender as famílias nas áreas de educação (reforço escolar), saúde preventiva, esporte, cultura e lazer".

Vander Loubet (PT) se apoiou no desempenho do Governo Federal administrado pelo seu partido e defendeu eleição direta para diretores para que “servidores não precisem apoiar vereadores ou tem que assistir debate”.

Público lota auditório do teatro Glauce Rocha para acompanhar o evento.
Público lota auditório do teatro Glauce Rocha para acompanhar o evento.

Sidney Melo (PSOL) disse que sua história política foi construída nos movimentos sociais. Prometeu o cumprimento de 1/3 de hora atividade, descrição do orçamento da Prefeitura em Educação para os servidores, bem como investimento em segurança física e emocional para os professores que, segundo ele, estão entre as maiores vítimas de “bullying”.

Marcelo Bluma (PV), por sua vez, também prometeu eleição direta para diretores, 1/3 de hora planejamento e ampliação de vagas na Educação Infantil.

Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu a contratação de mil professores na rede municipal para suprir a lacuna que seria aberta pelo cumprimento de 1/3 da carga horária destinada ao planejamento. Ainda pregou prioridade na tecnologia em salas de aula como lousas digitais, bem como o aumento do número de Ceinfs (Centro de Educação Infantil).

O último a falar sobre suas propostas foi Alcides Bernal, que afirmou sempre ter estudado em escolas públicas. Também disse que sua família possui muitos professores, “que sofrem com perseguição e medo de trabalhar” por conta da insegurança nos estabelecimentos educacionais.

Prometeu o cumprimento de 1/3 de hora planejamento e mais escolas em tempo integral. Por fim, disse que está sendo vítima do que chamou de “perseguição criminosa” na campanha.

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