Citado pela mídia nacional, Mandetta nega convite para ministério
Deputado federal de MS credita lembrança à atuação na área de saúde, mas afirma não haver conversas para ocupar cargo
O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) negou nesta sexta-feira (9) que haja tratativas que envolvam sua indicação para o ministério do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). O site O Antagonista publicou, na noite anterior, informação de que o parlamentar sul-mato-grossense seria indicado pelo seu partido para o Ministério da Saúde.
“Citar (onome) é algo normal, mas é uma coisa precoce. Não há nenhum tipo de conversa. E várias outras pessoas têm total condições de exercerem esse cargo”, afirmou Mandetta, deputado federal por dois mandatos mas que desistiu de disputar a reeleição neste ano.
Segundo ele, a ligação de seu nome para um possível ministério é resultado de sua atuação na área da saúde. “Na minha vida inteira me dediquei a este tema, inclusive no partido. Por isso é natural, mas não há nada, é precoce falar em algo assim”, declarou.
Ex-diretor da Santa Casa de Campo Grande e da Unimed, Mandetta foi secretário municipal de Saúde da Capital e, em 2010, foi eleito para o primeiro mandato na Câmara dos Deputados, onde se reelegeu quatro anos depois. Já integrou as comissões de de Seguridade Social e Família, Educação e Pessoas com Deficiência, sendo também representante do Congresso no Mercosul, entre outras atribuições.
Em plenário, também fez forte oposição ao PT e, nas últimas eleições, foi incluído no rol de partidários do DEM favoráveis à candidatura de Bolsonaro –o deputado inclusive colaborou na elaboração da agenda do presidenciável para a Saúde por meio de sugestões. Ele garante também estar pronto para auxiliar a futura gestão federal se assim for solicitado.
A indicação para a Saúde partiria do Democratas, que já tem outra sul-mato-grossense no futuro Governo Bolsonaro: a deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias foi anunciada pelo presidente eleito como ministra da Agricultura em sua gestão. O DEM também é o partido de Onyx Lorenzoni (RS), que chefiará a Casa Civil na próxima gestão federal e já integra a equipe de transição de mandatos.