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Política

Com governo e entidades, audiência vai debater as queimadas no Pantanal

Evento quer debater medidas e sugerir legislação mais dura para quem promove queimadas

Leonardo Rocha | 29/09/2020 11:31
Presidente da Assembleia, Paulo Corrêa (PSDB), ao lado do deputado Lucas de Lima (SD), durante sessão (Foto: Assessoria - ALMS)
Presidente da Assembleia, Paulo Corrêa (PSDB), ao lado do deputado Lucas de Lima (SD), durante sessão (Foto: Assessoria - ALMS)

Assembleia Legislativa vai promover amanhã (30), a partir das 15h, audiência pública sobre as queimadas no Pantanal. O evento será realizado em videoconferência, tendo a participação de representantes do governo, autoridades e entidades que tratam da questão ambiental em Mato Grosso do Sul.

Os deputados também convidaram o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para participar do debate, mas ainda não tiveram a confirmação da sua presença. A intenção da audiência é discutir que medidas podem ser adotadas para amenizar a situação na região e qual é o cenário atual dos incêndios florestais.

Já confirmaram participação no evento representantes do Instituto do Homem Pantaneiro, Ministério Público Estadual, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), PMA (Polícia Militar Ambiental), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Produção, Jaime Verruck, também vai contribuir com a audiência, repassando todas as informações sobre os trabalhos desenvolvidos na região.

“O Governo do Estado já tem feito um esforço, com apoio da União e de entidades do terceiro setor, no sentido de controlar as chamas que devastam o nosso Pantanal”, descreveu o presidente da Assembleia, o deputado Paulo Corrêa (PSDB). Ele ponderou que além de discutir o tema, podem ser sugeridas legislações mais “enérgicas” para quem realiza queimadas no Estado.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Lucas de Lima (SD), cita que a atual situação do Pantanal é preocupante, devido os dados históricos de queimadas nestes meses de agosto e setembro. “Pela primeira vez na história o Pantanal teve o mês de setembro com mais focos de incêndio, o fogo já destruiu 85% do Parque Estadual Encontro das Águas”, ponderou.

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