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Política

Contratação de petistas para integrar a CPI da Saúde causa polêmica

Leonardo Rocha | 07/08/2013 11:17
Presidente da CPI diz que contratações foram feitas com critérios técnicos de forma transparente (Foto: Divulgação)
Presidente da CPI diz que contratações foram feitas com critérios técnicos de forma transparente (Foto: Divulgação)

A contratação de assessores para auxiliar nos trabalho da CPI da Saúde da Assembleia está gerando polêmica. O principal ponto da discórdia é a indicação de petistas pelo presidente da comissão, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT).

A possível formação de um “cabide” de empregos na CPI foi contestada por Amarildo. Ele destacou que as contratações eram necessárias e foram feitas de forma “transparente”. “Uma acusação absurda, foram contratados técnicos que a comissão tem previsão legal para fazer, esta assessoria montada tem a intenção de contribuir para formação do relatório final”, destacou ele.

O presidente da Assembleia, o deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), destacou que confia no trabalho da CPI e que por se tratar de uma investigação mais “complexa” é normal que haja mais gastos e uma equipe maior de trabalho. “Esta CPI é diferente, não é comum como as outras, ela precisa buscar elementos para dar suporte à investigação”, ressaltou.

Já o deputado estadual, Lauro Davi (PSB), que integra a comissão parlamentar, salientou que fez indicações de alguns nomes para compor a equipe técnica, porém o presidente decidiu por outros. “Foi uma decisão da presidência que temos que aceitar”, apontou.

A CPI decidiu que seria preciso contratar dois peritos de saúde, dois de direito e dois auditores contábeis e financeiros. O único pré-requisito para contratação era não ter vínculo com as unidades de saúde investigadas ou com o poder público.

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