CPI do Cimi realiza balanço das ações e define cronograma para 2016
A CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) realiza nesta segunda-feira (14), a partir das 14h, uma reunião para apresentar o balanço das atividades desenvolvidas por 100 dias e ainda já começar a projetar o calendário para 2016, já que quando o parlamento voltar no começo de fevereiro, a comissão ainda terá 80 dias de prazo para conclusão final.
A presidente da CPI, a deputada Mara Caseiro (Pt do B), ressaltou que ainda faltam 40 pessoas para prestar depoimento a comissão parlamentar e por esta razão, quando voltar do recesso, no começo de fevereiro, teria mais 20 dias para cumprir os trabalhos, no entanto vai pedir a prorrogação por mais 60 (dias).
"Hoje (14) não vai ter depoimento, mas os trabalhos continuam, nesta reunião que iremos apresentar um balaço e definir o calendário para 2016 será aberto, para que todos possam acompanhar", ressaltou a parlamentar, que inclusive foi a autora do requerimento que deu origem a CPI.
Mara já declarou que os depoimentos que foram concedidos na comissão, em sua avaliação, demonstra que o Cimi financiou e incentivou invasões em propriedades, em Mato Grosso do Sul. Ela disse que ainda foram apresentadas provas, como vídeos e documentos que mostram esta atuação da entidade.
Na comissão parlamentar quem busca fazer o contraponto é o deputado Pedro Kemp (PT), membro da CPI, mas que junto com a bancada do PT tentou barrar a investigação, alegando que esta não tinha um "objeto" e era apenas uma forma de encontrar culpados para os conflitos no campo, ao invés de buscar uma solução.