Dados de ação contra Vander são compartilhadas pelo STF com força-tarefa
O deputado federal sul-mato-grossense Vander Loubet (PT) e outros nove parlamentares federais de outros estados tiveram provas relativas às investigações, realizadas em ações que tramitam em foro privilegiado, compartilhadas com a força-tarefa da Operação Lava Jato, formada por procuradores que apuram o caso em primeira instância.
A decisão de compartilhar os dados é do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e relator da Lava Jato, Teori Zavascki, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Como o foro privilegiado dos senadores e deputados é referente apenas à esfera penal, as provas foram liberados para ações de improbidade - que são cíveis.
Os dados repassados aos procuradores que apuram os esquemas de corrupção na Petrobras já foram usadas em denúncias já realizados no STF. A intenção do compartilhamento é que as provas sejam avaliadas pela força-tarefa para que, aí então, seja decidido se devem ou não serem abertas as ações de improbidade.
Além de Vander Loubet, são alvo do compartilhamento os senadores Fernando Collor (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Benedito de Lira (PP-AL), e os deputados federais Arthur Lira (PP-AL), Luiz Fernando Faria (PP-MG), Aníbal Gomes (PMDB-CE), Roberto Britto (PP-BA), José Otávio Germano (PP-RS) e Nelson Meurer (PP-PR).