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Política

De uma só vez, Assembleia exonera todos comissionados em ato administrativo

A partir da semana que vem serão renomeados os que continuarão no serviço público

Lucas Junot | 31/03/2017 14:39

Publicado no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (31), ato administrativo da Mesa Diretora determinou a exoneração de todos os ocupantes de cargos em comissão do quadro permanente de servidores da Casa de Leis. A medida é parte da reforma administrativa no parlamento, publicada também no Diário Oficial do Estado de hoje, que cortou 54 cargos e reduziu de 52 para nove as funções de assessoramento.

A partir da semana que vem, uma parte destes funcionários será recontratada, já na nova estrutura.

"Publicadas as mudanças e as demissões, começaremos a renomear os servidores que vão continuar conosco, a partir da semana que vem, até o dia 20 de abril. Aqueles que são importantes e trabalham direito vão continuar, até para que a transição seja segura", explicou Mochi.

O presidente ressaltou que para definir quais os servidores serão recontratados, haverá reuniões com as diretorias de cada setor. "Vamos trabalhar apenas com o que precisamos, lembrando que os comissionados dos gabinetes não entram nesta reforma, já que cada um tem sua cota, definida por lei".

Mochi também adiantou que os aprovados no concurso, vão começar a ser chamados no final de abril, e começo de maio, de forma escalonada, de acordo com a necessidade da Casa de Leis. "São 80 aprovados, que vamos nomear de acordo com a situação de cada setor, temos dois anos de prazo, porém faremos bem antes disto, seguindo o que precisamos".

O peemedebista alega que não pode anunciar quantos aprovados, serão chamados nesta primeira remessa. "Primeiro precisamos definir os servidores comissionados que vão voltar, a necessidade de cada setor e diretoria, além disto podemos ter mais pessoas se aposentando, o que vai acelerar as nomeações".

Reforma - A reforma prevista pela Assembleia, terá uma redução de 254 para 200 cargos, podendo chegar até a 160, além de diminuir de 52 para 12 nomenclaturas. Haverá um corte de 25% dos cargos comissionados, tendo a previsão da saída de 250 funcionários.

A intenção é que cada setor e diretoria tenha uma função específica e seja responsável por uma tarefa na Assembleia, dando maior agilidade e melhor funcionamento da Casa de Leis. A expectativa é que haja uma economia de R$ 300 mil por mês, podendo chegar a R$ 4 milhões no ano.

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