Denunciado por empresário, prefeito pode ser alvo de CPI em Bataguassu
Várias irregularidades foram apontadas; votação deve decidir se Akira será ou não investigado
Ex-deputado federal e estadual, atualmente prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo (MDB) pode ser alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com apenas seis meses de mandato - ele assumiu o cargo em janeiro de 2021, após vencer as eleições de novembro de 2020. Tudo depende de votação dos vereadores da cidade.
Várias denúncias foram feitas pelo empresário Fabricio Moraes em documento protocolado na Câmara Municipal e que vai passar na próxima segunda-feira (21) pelo crivo dos 11 vereadores que compõe a Casa de Leis de Bataguassu.
"Acredito que já temos a maioria dos votos para abrir o processo contra ele e investigar as acusações que foram feitas. Se depender de mim, vai ser aberto, com certeza", explica ao Campo Grande News o vereador Nivaldo Marques (PSDB).
Entre as acusações listadas, estão contratações irregulares de servidores e problemas na aplicação de recursos da saúde, que estariam sendo usados para empregar vigias na prefeitura para cuidar das praças de maneira ilegal. O objetivo seria o de cumprir compromissos políticos assumidos ainda na campanha eleitoral.
Os recursos usados para tal deveriam ser usados todos para combater a covid-19, segundo a denúncia. Ao todo, seriam 12 contratações temporárias, nove delas feitas através da pasta de saúde pública. Contudo, as denúncias não param por aí.
Akira também é acusado de nepotismo, com nomeações envolvendo a chefe de gabinete e secretária de Assistência Social, Maria Aparecida Maia, a vereadora Eliane de Oliveira (PSDB) e familiares da vice-prefeita de Bataguassu, Zélia Bonfim.
A reportagem fez contato telefônico com o prefeito e, até o fechamento do texto, não obteve êxito. Casa haja algum retorno, a posição de Akira Otsubo ou da prefeitura municipal de Bataguassu será incluída no texto.