ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 24º

Política

Depois de prisão de procurador, clima na Câmara Municipal foi tranquilo

Vereadores afirmam não saber do que se trata investigação

Mayara Bueno | 20/09/2016 12:34
Sessão na Câmara Municipal de Campo Grande, nesta terça-feira (22). (Foto: Mayara Bueno)
Sessão na Câmara Municipal de Campo Grande, nesta terça-feira (22). (Foto: Mayara Bueno)

A sessão desta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Campo Grande, foi tranquilo, depois da prisão do procurador jurídico da casa de leis, André Scaff, ter sido preso pela segunda fase da Operação Midas, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), hoje. A investigação mira nos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, associação criminosa e falsidade ideológica e tem como principal investigado o procurador.

Antes de iniciar os trabalhos, o presidente João Rocha (PSDB), disse que não sabia do que se tratava a investigação, mas que não tem a ver com a Câmara Municipal. Scaff está preso por determinação da Justiça, suspeito de receber propina no valor de R$ 3 milhões, para aditar e renovar contratos de empresas prestadoras de serviços com a prefeitura, no período em que foi secretário de finanças, na gestão do então prefeito Gilmar Olarte (PROS).

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), também relacionado na investigação, afirmou que ainda não recebeu notificação, mas, que, assim que receber, prestará depoimento. Flávio Cesar (PSDB), que também estaria envolvido, não comentou sobre o assunto.

Na sessão de hoje, os parlamentares seguiram o rito normal e não comentaram sobre a prisão, muitos dizendo que não tinham conhecimento do que havia ocorrido. "Não estou sabendo", disse o vereador Livio Leite (PSDB).

Em maio, o procurador jurídico, que é servidor concursado da Câmara Municipal, foi alvo da primeira fase da Operação Midas. Na ocasião, ele chegou a ser preso, mas por ter munição em sua casa, o que configurou porte ilegal de arma. Contra o servidor, a apuração, na época, era que ele teria bens incompatíveis com a sua renda mensal.

Nos siga no Google Notícias