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Política

Deputado pede vistas e pode adiar votação de abono dos servidores

Base do governo previa que votação fosse realizada na sessão desta quarta-feira

Kerolyn Araújo e Leonardo Rocha | 29/05/2019 10:46
Deputado pediu mais 24 horas para avaliar projeto de abono. (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado pediu mais 24 horas para avaliar projeto de abono. (Foto: Leonardo Rocha)

O projeto do Executivo que prevê o pagamento de abono aos servidores até 2020, que deveria ser avaliado nesta quarta-feira (29) em regime de urgência pela CCJR (Comissão de Constituição de Justiça e Redação), poderá ter mais 24 horas para análise. Isso pode adiar a votação do projeto, prevista para hoje pela base do governo.

Durante a sessão na Assembleia Legislativa, o deputado João Henrique Catan (PR), membro da CCJR, pediu vistas de 24 horas para avaliar o projeto. Porém, o presidente da Assembleia, deputado Paulo Corrêa (PR), pediu agilidade do parlamentar e que a análise fosse feita durante a sessão desta quarta-feira.

Corrêa alega que o governo entrou em contato, ressaltando que é importante que o projeto seja votado ainda hoje, para que esse abono já esteja garantido na folha salarial de junho.

Segundo Catan, como trata-se de um projeto sobre remuneração de servidores, ele quer analisar com mais calma. ''Vou fazer um esforço, mas relembro que tenho 24 horas para avaliar de acordo com o regimento'', defendeu.

Além da avaliação do projeto, também foi apresentada durante a sessão a emenda do deputado Pedro Kemp (PT), que faz com que o abono seja incorporado ao salário dos servidores, o que reflete em férias, décimo terceiro salário e previdência. A emenda, porém, foi rejeitada pela comissão.

Abono - Em abril, o governo chegou a anunciar que o abono de R$ 100 a R$ 200, pagos a 37,7 mil servidores do Estado, seria cortado em decorrência de dificuldades financeiras.

Na última quarta-feira (22), os secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) e Roberto Hashioka (Administração) apresentaram aos deputados estaduais o projeto que mantém o pagamento do abono até 2020. 

Em sessão, a maioria dos deputados avaliou que a manutenção do abono é vantajosa para quem ganha menos, já que representa um aporte salarial.

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