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Política

Em 100 dias, Délia Razuk tem primeira vitória na Câmara de Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 10/04/2017 23:55
Vereadores de Dourados durante a sessão de ontem à noite (Foto: Divulgação)
Vereadores de Dourados durante a sessão de ontem à noite (Foto: Divulgação)

A prefeita de Dourados, Délia Razuk (PR), teve na noite desta segunda-feira (10) sua primeira vitória na Câmara de Vereadores ao ver aprovado o projeto de reforma administrativa, encaminhado por sua administração.

Surpreendentemente, 12 vereadores votaram com a base aliada e o projeto foi aprovado com apenas sete votos contrários.

Além dos nove integrantes da base aliada, o projeto da prefeita recebeu o apoio do tucano Idenor Machado e do democrata Cido Medeiros.

Juarez de Oliveira (PMDB), que na semana passada já tinha anunciado ao Campo Grande News que passaria a votar com a base aliada em nome da longa amizade com a prefeita, hoje entrou de fato no "time" de Délia.

A posição de Idenor Machado e Cido Medeiros parece ser decisão pessoal, já que outros vereadores do PSDB e do DEM continuam na oposição e votaram contra o projeto.

Mais gasto - Apesar de propor uma reforma administrativa, o projeto basicamente redefine algumas atribuições nas secretarias, alteradas na administração anterior.

Uma das mudanças é a retomada das funções da Secretaria de Obras, esvaziada na administração passada, que deixou vários serviços com outras pastas.

Entretanto, o ponto mais polêmico é o que aumenta as despesas da prefeitura em pelo menos R$ 42 mil por mês - meio milhão de reais por ano - com salário de seis cargos de confiança.

A base aliada justificou que o reajuste é necessário para equiparar o salário desses diretores com o de secretários. Atualmente, esses servidores ganham em torno de R$ 6 mil e vão passar a receber R$ 9 mil.

A oposição alegou que o projeto vai contra as medidas de corte de despesas adotadas em todas as esferas da administração pública.

Segundo os oposicionistas, a prefeitura vai aumentar gasto com salário de cargos de confiança enquanto nos postos de saúde faltam produtos básicos, como gaze e aspirina. O projeto vai ser votado pela segunda vez na semana que vem.

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