Em MS, 2 cidades têm candidato único, enquanto 6 “bombam” de nomes à prefeitura
Em cidados com só um "concorrente", basta 1 voto para candidato ser eleito; Campo Grande e Terenos são as cidades com mais nomes
Duzentos e noventa nomes disputam a chefia do Executivo Municipal, nas 79 cidades de Mato Grosso do Sul, nestas eleições. Distribuídos, a média seria de 3 a 4 candidatos por município, mas na prática, enquanto duas cidades registram candidaturas únicas, seis “bombam” de nomes à prefeitura.
A Capital, Campo Grande, é a cidade que contabiliza o maior número de candidatos. Ao todo, 16 candidaturas foram registradas, porém, duas delas foram indeferidas. Com isso, 14 nomes estão aptos a disputar a prefeitura.
São eles: Cris Duarte, do PSOL; Dagoberto, do PDT; Delegada Sidnéia Tobias, do PODE; Esacheu Nascimento, do PP; Guto Scarpanti, do NOVO; João Henrique, do PL; Marcelo Bluma, do PV; Marcelo Miglioli, do MDB; Marquinhos Trad, do PSD – disputando a reeleição; Paulo Matos, do PSC; Pedro Kemp, do PT; Thiago de Carvalho Assad, do PCO; e Vinicius Siqueira, do PSL.
As duas candidaturas indeferidas foram de Loester Carlos, do PSL – após votação tumultuada entre membros do próprio partido que acabou indo parar na Justiça e na nomeação de Vinicius Siqueira à disputa -, e do Promotor Harfouche, do Avante, que aguarda julgamento de recurso.
A segunda cidade do Estado com maior número de candidatos é Terenos, com oito nomes. Coxim, Dourados, Ladário e Três Lagoas registram 6 candidatos a prefeitura.
Disputa, sem disputa – Dois municípios sul-mato-grossenses possuem apenas um candidato “concorrendo” ao cargo: Alcinópolis, a 402 quilômetros de Campo Grande, e Japorã, a 487.
Na primeira delas, o prefeito Dalmy Crisostomo da Silva (DEM) caminha para a reeleição à frente de coligação que reúne PSDB, MDB, PSD e PDT. Localizado na região Norte de MS, o município tem 5.417 habitantes.
Do outro lado do Estado, na região Sul, o único nome para prefeito é o atual chefe do Executivo Municipal, Paulo Cesar Franjotti (PSDB). Ele assumiu o comando da prefeitura em dezembro de 2019, quando foi realizada eleição suplementar.
A eleição fora de época foi realizada após cassação dos mandatos do ex-prefeito Wanderley Bispo de Oliveira (PTB) e seu vice, Gilvan Antônio Perin (PSDB) por desvio de verba pública.
Como funciona - Pela legislação brasileira, para que um candidato único seja eleito em municípios com menos de 200 mil habitantes, basta um voto. Isso porque precisa da maioria dos votos válidos. Brancos e nulos não são considerados.