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Política

Faltando 22 dias para eleição, movimentação é fraca no Centro da Capital

Eleitores dizem que preferem este cenário mais tranquilo durante a campanha

Leonardo Rocha e Bruna Marques | 24/10/2020 12:43
Movimento de campanha eleitoral na área central de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimento de campanha eleitoral na área central de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Apesar de marcar presença, a movimentação dos candidatos neste sábado (24), na área central, ainda é pequena, em comparação aos pleitos anteriores. A entrega de santinhos, adesivos e agito de bandeiras é bem tímida faltando 22 dias para o pleito eleitoral, que vai ocorrer em 15 de novembro. Do outro lado, os eleitores dizem preferir este cenário mais “tranquilo”.

Os partidos admitem que a campanha eleitoral neste ano será “atípica” em função da pandemia do coronavírus e que o aumento das atividades nas ruas deve ocorrer na reta final de campanha. Por enquanto os candidatos estão revezando as atividades presenciais, com a divulgação na internet.

Na área central, os candidatos a vereador Wellington Oliveira (PSDB) e Josias Jordão (PTB) estão com suas equipes na Rua 14 de Julho e Avenida Afonso Pena, enquanto que Pedro Kemp (PT), que concorre à prefeitura, está com seu grupo de campanha na Rua Barão do Rio Branco. As atividades são de entrega de santinhos e adesivos, além da movimentação de bandeiras.

Aposentado Brasílio Carlos de Souza, 64, durante entrevista na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)
Aposentado Brasílio Carlos de Souza, 64, durante entrevista na Capital (Foto: Henrique Kawaminami)

Eleitores – O mecânico Marcos Fabrízzio Mattos, de 50 anos, notou uma redução das atividades dos candidatos nas ruas, com poucos cabos eleitorais. “Estão mais fortes na internet e TV, até a presença no bairro (Vila Nasser) está menor, acredito que seja em função da pandemia”. Ele prefere esta movimentação mais tranquila.

O contador Adventor Pinheiro, 63, também entende que a campanha está “mais fraca”, com poucos candidatos nas ruas pedindo voto. “Prefiro assim, porque antes tinha muito tumulto e bagunça. Político tem que cumprir o que promete e não apenas falar”, descreveu.

Já o aposentado Brasílio Carlos de Souza, 64, diz que a impressão é que “não tem campanha” neste ano e que até nos bairros a situação está mais calma. “Nos anos anteriores era bem mais agitado, acho até bom que esteja assim, até porque todo gasto de campanha, no final das contas sai do nosso bolso”, relatou. Ele ainda acredita que a população já conhece a maioria dos candidatos.

A campanha eleitoral neste ano começou a partir de 27 de setembro, já que houve mudanças no calendário devido a pandemia. Os candidatos seguem pedindo votos até o dia 14 de novembro, na véspera do pleito, marcado para dia 15 (novembro).

Movimentação de campanha entre as ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimentação de campanha entre as ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho (Foto: Henrique Kawaminami)


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