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Política

Governador assina integração da segurança pública de MS com mais 5 estados e DF

Ações conjuntas vão garantir maior número de operações para combater o crime organizado no país

Por Gabriela Couto | 29/09/2023 16:07
Governador Eduardo Riedel discursando durante Fórum dos governadores do Brasil Central, em Rio Quente (GO), nesta sexta-feira (29). (Foto: Guilherme Pimentel)
Governador Eduardo Riedel discursando durante Fórum dos governadores do Brasil Central, em Rio Quente (GO), nesta sexta-feira (29). (Foto: Guilherme Pimentel)

Estados do Consórcio Brasil Central firmaram nesta sexta-feira (29) um protocolo de intenção para ações conjuntas na área de segurança pública. Além do governador Eduardo Riedel (PSDB), também assinaram os governadores Ronaldo Caiado (Goiás), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Mauro Mendes (Mato Grosso), Marcos Rocha (Rondônia), Carlos Brandão (Maranhão) e Wanderlei Barbosa (Tocantins).

O evento ocorreu em Rio Quente (GO) e garante o esforço dos gestores para uma cooperação interinstitucional, com realização de políticas públicas em áreas de divisas estaduais. Para isto poderá haver compartilhamento e intercâmbios de informações, dados e serviço de inteligência entre os órgãos de segurança pública. Assim como ações integradas no setor.

Vale ressaltar que nesta quinta-feira (28) um encontro do SULMaSSP, que reúne secretários de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, de São Paulo, do Paraná, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, pactuou integração semelhante no combate ao crime organizado com os estados do Sul e Sudeste.

“Segurança pública é inteligência, investimento e integração. Temos feito esta demonstração na prática e no dia a dia em Mato Grosso do Sul”, afirmou o governador. A ideia, segundo o governador, é “blindar” a entrada de drogas e armas para os demais estados do Brasil, fazendo um trabalho de vigilância na fronteira com a Bolívia e o Paraguai.

O protocolo prevê ainda operações conjuntas entres os estados, deslocamento de forças policiais para além das divisas estaduais, sendo até desnecessário a autorização prévia em determinados casos (perseguições policiais que ultrapassem os limites territoriais).

Além disso, durante a cooperação, haverá troca de experiências e o desenvolvimento técnicos dos órgãos de segurança pública. O objetivo é que este trabalho conjunto entre os estados possa trazer benefícios diretos à população na área de segurança pública.

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