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Política

Governo propõe reajuste linear de 4,4% a 20% para servidores de MS

Representantes das categorias e governo estão reunidos para falar sobre negociação salarial

Mayara Bueno e Antonio Marques | 31/03/2016 13:21
Servidores se reuniram com governo para tratar sobre o reajuste salarial. (Foto: Antonio Marques)
Servidores se reuniram com governo para tratar sobre o reajuste salarial. (Foto: Antonio Marques)

O governo estadual apresentou, nesta quinta-feira (31), a proposta de conceder R$ 200 em forma de abono para 39.587 mil servidores públicos do Estado. Representantes do Executivo Estadual e das categorias ainda estão reunidos na secretaria de Estado de Administração, para definir os encaminhamentos da negociação salarial.

Segundo o secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis, o abono de R$ 200 representa índices de 4,5% até 20%, dependendo da faixa salarial de cada funcionário.

Anteriormente, os representantes das categorias, que compõe com o governo o Fórum dos Servidores, o reajuste pedido era de 16,14%, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), referente a recomposição das perdas inflacionárias de remuneração.

Conforme a tabela proposta pelo governo, o impacto do abono no salário dos servidores representará 4,5 a 6,6% para 8.706 funcionários, 6,67 a 9,9% para 5.296 e 10% a 20% para 11.899. O aumento é destinado aos servidores ativos e inativos, com exceção dos professores e funcionários convocados e ocupantes de cargos comissionados.

Para o secretário de Governo, Eduardo Riedel, que também participa da reunião, no atual momento de crise, o Executivo Estadual pode oferecer somente o abono. No entanto, acrescenta que as negociações continuarão e a ideia é conversar com cada categoria para saber o que pode ser acrescentado para cada uma.

Em relação ao reajuste, o que preocupa os servidores também é um projeto de lei complementar que tramita na Câmara dos Deputados. Um dos itens prevê a elevação da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores e patronal para 14% e 28%, respectivamente, o que impactará no salário dos trabalhadores.

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