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Política

Impasse em Brasília não interfere em reforma de MS, avaliam deputados

Sindicalistas dizem que reforma deve ser votada em Brasília, para depois ser discutida em MS

Leonardo Rocha | 09/11/2017 13:09
Deputados Junior Mochi, Beto Pereira e Rinaldo Modesto, durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Junior Mochi, Beto Pereira e Rinaldo Modesto, durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados disseram que o impasse na reforma da previdência em Brasília, não interfere na discussão e votação do projeto a nível estadual, que foi enviado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Para os parlamentares, apesar de ser o mesmo tema, existem questões pontuais diferentes.

"Não tem haver uma coisa com a outra, a questão da contribuição de 14% dos servidores, foi por meio de uma medida provisória do (Michel) Temer. Entendo que os outros assuntos são questões pontuais do Estado, independente de Brasília", disse o líder do Governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB).

Beto Pereira (PSDB) também seguiu a mesma linha, dizendo que a "votação de Brasília, não interfere na situação daqui". O líder da bancada do PMDB, Eduardo Rocha, ponderou que vai ser aberto espaço para discussão do projeto, mas que é um debate de Mato Grosso do Sul, e que não se precisa "esperar" a definição em Brasília.

Para Herculano Borges (SD) o assunto precisa estar em pauta, para evitar que falte recursos no futuro, para pagar aposentadoria. "Cada estado tem suas peculiaridades, vamos votar a situação de Mato Grosso do Sul, mas com amplo debate e transparência. Os representantes do governo também ficarão à disposição para o diálogo".

Já o deputado Cabo Almi (PT), que faz parte da oposição, disse que a bancada do PT vai tentar barrar o projeto estadual ou propor mudanças. "Não ter porque votar aqui, se lá em Brasília não aprovaram nada, vamos seguir neste debate".

Manifestação - Sindicalistas foram hoje (09) na Assembleia Legislativa, pedir que o projeto seja retirado ou que espere a votação de Brasília, para só depois tramitar e ser votado na Casa de Leis. Eles alegam que são contrários a vários pontos, como aumento da contribuição de 11% a 14% (servidores), assim como unificação dos fundos da previdências.

Eles vão realizar mobilizações na Assembleia, reuniões em particular com cada um dos parlamentares, assim como organizar protestos na cidade. Para o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS), Giancarlo Miranda, o executivo estadual não mostrou os cálculos da Previdência, como as despesas, receitas e o rombo no setor.

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