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Política

Investigado na Lama Asfáltica, Edson Giroto descarta candidatura em 2018

Alvo da Lama Asfáltica, ex-deputado federal segue filiado ao PR e afirma que já deu sua contribuição à política estadual; ex-vereador Mário César também nega volta à política

Humberto Marques | 02/12/2017 16:27
Giroto afirma que já deu sua contribuição ao Estado; ex-deputado é alvo de investigações. (Foto: André Bittar)
Giroto afirma que já deu sua contribuição ao Estado; ex-deputado é alvo de investigações. (Foto: André Bittar)

Alvo de investigação do Ministério Público na operação Lama Asfáltica, o ex-deputado federal Edson Giroto afirma não ter planos políticos para o futuro. Concentrado em apresentar sua defesa às acusações que tramitam sobre o caso, o ex-parlamentar segue, agora, acompanhando o desenrolar da política estadual.

Giroto compareceu nesta manhã à conferência estadual do PMDB, na qual o ex-governador André Puccinelli foi eleito presidente regional do partido e aclamado pré-candidato ao governo do Estado em 2018. Embora fosse calorosamente cumprimentados por militantes, sinalizou que não pretende mais protagonizar disputas eleitorais.

Filiado ao PR, Giroto afirmou que sequer fala pelo partido –pelo qual exerceu mandato na Câmara dos Deputados. Em meio a cumprimentos a pessoas com quem conviveu em campanhas eleitorais recentes, afirmou que “cada um chega a um ponto em que sabe que já deu a contribuição que poderia dar”.

O ex-deputado federal é um dos principais investigados na Operação Lama Asfáltica, que apura desvios de recursos públicos na administração estadual –incluindo contratos em áreas diversas, como infraestrutura. Giroto chegou a ser preso durante as apurações, e hoje se defende das acusações levantadas pelo Ministério Público.

Coffee Break – Outro que também não flerta com projetos políticos pessoais, Mário César desistiu da reeleição a vereador em 2016, à luz dos fatos apurados na Operação Coffee Break –que investigou um esquema de cooptação de apoio parlamentar na Câmara Municipal, durante sua gestão como presidente da Casa, cargo ao qual renunciou. Hoje, defende-se das acusações no processo que ainda tramita no Tribunal de Justiça do Estado.

Filiado ao PMDB, Mário afirma que, hoje, opta pelo apoio político aos colegas de partido. “Não coloquei meu nome para análise, não sou candidato. Estou no partido apenas para ajudar os amigos”, destacou o ex-vereador.

O PMDB trabalha para ter candidatura própria ao governo do Estado em 2018. O novo presidente regional afirma que, entre os objetivos da legenda, está a defesa do legado nos mandatos anteriores e a composição de um arco sólido de alianças.

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