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Política

Jamal não vê necessidade de CPI para investigar “caos” deixado na Sesau

Josemil Arruda | 09/05/2014 20:49
Jamal diz que relatório feito pela Sesau já permite ações do MP e TCE (Foto: arquivo)
Jamal diz que relatório feito pela Sesau já permite ações do MP e TCE (Foto: arquivo)

O secretário municipal de Saúde, Jamal Salém, não vê necessidade de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde para investigar irregularidades que teriam sido cometidas na pasta durante a gestão de Alcides Bernal (PP). “Já temos os dados na mão. Não tem necessidade de CPI”, afirmou Jamal, que é vereador licenciado.

Para ele, o Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal de Contas (TCE) já estão com as informações e documentos suficientes para tomar as providências legais cabíveis, inclusive pedir a punição os maus gestores de verbas da saúde pública.

Quanto às irregularidades, o secretário informou que além do já foi noticiado pela imprensa há outras irregularidades. “Estamos fazendo levantamento. Deve ter mais coisas”, disse o chefe da Sesau.

Levantamento feito pela Sesau teria encontro de “caos administrativo” herdado da gestão de Alcides Bernal, inclusive com contratação de empresas para manutenção de aparelhos que não eram utilizados, falhas generalizadas em procedimentos administrativos e até sumiço de sindicâncias. Quanto às contratações para manutenção e fornecimento de materiais para “aparelhos não utilizados” na Sesau, a Comunicação Interna 17/2014 informa a desnecessidade do fornecimento para “processador de filmes de raio x”. São citadas como fornecedoras as empresas Golden Med Ltda e C.O.M – Comércio e Assistência Técnica Hospitalar.

O relatório revela que foram encontrados 46 processos administrativos da gestão do ex-secretário Ivandro Fonseca na Sesau “sem assinatura dos mesmos na ata de registro de preços, nos empenhos ou nos PAMs”. Dentre eles, estariam até processos de extrema importância para a população, como o de aquisição de medicamentos (Proc. 81.724/2013-61 – Pregão Presencial 164/2013).

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