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Política

João Amorim e ex-deputado prestam depoimento sobre desvio de R$2,9 milhões

Michel Faustino e Alan Diógenes | 12/11/2015 14:45
O empresário João Amorim chegou por volta das 14h em uma viatura da Denar (Delegacia de Especializada Repressão ao Narcotráfico). (Foto: Gerson Walber)
O empresário João Amorim chegou por volta das 14h em uma viatura da Denar (Delegacia de Especializada Repressão ao Narcotráfico). (Foto: Gerson Walber)
Advogado de Amorim não quis comentar sobre as investigações. (Foto: Gerson Walber)
Advogado de Amorim não quis comentar sobre as investigações. (Foto: Gerson Walber)

O empresário João Amorim, dono da Proteco, e acusado de ser um dos líderes da organização investigada na Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, e o ex-deputado e engenheiro Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, serão ouvidos na tarde desta quinta-feira (12), pela força-tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) que investiga o desvio de R$ 2,9 milhões em uma obra de pavimentação no Pantanal. Eles integram o grupo de nove pessoas que foram presas por determinação da Justiça na manhã de terça-feira.

O empresário chegou até a sede da PGJ (Procuradoria Geral de Justiça), no Parque dos Poderes, por volta das 14h em uma viatura da Denar (Delegacia de Especializada Repressão ao Narcotráfico). O advogado Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, que atua na defesa de Amorim, chegou em seguida e não conversou com a imprensa.

Já o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Paranaíba, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, chegou por volta das 14h20 em uma viatura da Defurv (Delegacia Repressão a Roubos e Furtos de Veículos). O advogado do ex-deputado reservou-se o direito de dizer que como servidor público, o seu cliente estava sujeito a “todo tipo de coisa”.

Conforme a investigação do MPE, Beto Mariano e os engenheiros Maxwell Thomé Gomez e Átila Garcia Tiago de Souza, foram designados pela ex-presidente da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos)., Maria Wilma Casanova Rosa, para aferirem a obra da MS-228 executada pela empresa Proteco, de João Amorim, onde foi constada irregularidade no revestimento primário numa extensão de 42 quilômetros, totalizando um prejuízo de R$2,9 milhões. Eles teriam atestado de forma fraudulenta a execução do serviço, que não foi feito integralmente.

Foram presos o ex-secretário executivo do Ministério dos Transportes, ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, a ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova Rosa, o empresário João Amorim, a sócio dele na Proteco, Elza Cristina Araújo dos Santos, os engenheiros Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi e o ex-deputado estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano.

Depoimentos – Ontem (11) foram ouvidos pelo MPE, a secretária e sócia da Proteco, Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral, e o diretor da empresa, Rômulo Tadeu Menossi.
Na terça-feira (10) os promotores ouviram os engenheiros Maxwell Thomé Gomez e Átila Garcia Tiago de Souza, que são chefes das unidades regionais da Agesul.

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