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Política

Júio Cesar põe no comando da ESA advogados de seu próprio escritório

Josemil Arruda | 16/05/2014 19:10
Júlio Cesar diz que nomeações para a ESA foram "técnicas" (Foto: arquivo)
Júlio Cesar diz que nomeações para a ESA foram "técnicas" (Foto: arquivo)

O presidente da seccional sul-mato-grossense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), Júlio Cesar Souza Rodrigues, nomeou dois advogados que trabalham em seu escritório de advocacia para comandar a ESA (Escola Superior de Advocacia), que é vinculada à entidade. A posse dos novos diretores aconteceu ontem.

“Tem dois sócios dele no comando da ESA, o diretor Sandro Rogério e também o Márcio de Campos Widal. Isso significa que ele está instrumentalizando a entidade”, afirmou o advogado Jully Heyder, ex-secretário-adjunto da OAB-MS, que deixou o cargo na “renúncia coletiva” do dia 21 de março.

Sandro Rogério Monteiro de Oliveira assumiu a diretoria-geral da entidade com a proposta de ampliar o oferecimento de cursos e estimular a busca pelo aperfeiçoamento profissional dos advogados da Capital e do interior. Tal propósito, segundo ele, será possível em razão de ter sido montada uma diretoria técnica. “A ESA/MS está sob as mãos de uma direção extremamente técnica, composta por professores de universidades da Capital”, afirmou ele.

Também compõe a nova diretoria da ESA, que também estava acéfala devido à “renúncia coletiva” de março, Luiz Renato Adler Ralho (vice-diretoria-geral), Marcio de Campos Widal Filho (secretaria-geral), e Carolyne Garcia Dittmar (secretária-geral adjunta).

Júlio Cesar justificou as nomeações como necessárias para dar andamentos aos trabalhos da ESA e definiu-as também com técnicas. “Não tem nada desse negócio de serem de meu escritório. Isso não importa. Foram nomeadas pessoas técnicas, como está no site da Ordem”, argumentou.

Diante da acusação de Jully Heyder de que seria “instrumentalização” da ESA, já que os principais dirigentes são do escritório de advocacia de Júlio Cesar, o presidente da OAB-MS respondeu: “Me desculpe, mas eu não vou nem levar em consideração declaração de quem renunciou a cargo na entidade”.

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