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Política

Líder do MDB diz que tendência é partido ficar na base do governo

MDB terá três deputados em 2019 na Assembleia. Eles podem retornar a base aliada do governador

Leonardo Rocha | 27/11/2018 13:20
Deputados Eduardo Rocha (MDB), Renato Câmara (MDB) e Márcio Fernandes (MDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Eduardo Rocha (MDB), Renato Câmara (MDB) e Márcio Fernandes (MDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

O líder do MDB na Assembleia, o deputado Eduardo Rocha, afirmou que a tendência é a legenda ficar na base do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a partir de 2019, no segundo mandato do tucano. Eles deixaram o grupo de apoio em maio deste ano, para apoiar o então pré-candidato André Puccinelli (MDB), que depois foi preso pela Operação Lama Asfáltica.

“Nós estivemos na base do governo durante os quatro primeiros anos, então a tendência é continuar ano que vem”, disse Eduardo Rocha, que inclusive apoiou Reinaldo Azambuja (PSDB), no segundo turno. Ele no entanto admitiu que haverá uma reunião da bancada do MDB para “bater o martelo” sobre o assunto.

Já Márcio Fernandes (MDB), reeleito para o ano que vem, ponderou que antes de retornar à base aliada, o próprio governo estadual precisa “sinalizar” que pretende contar com o partido. “Nós estamos na nossa, cabe ao governo sinalizar se pretende contar conosco. Ainda não fomos chamados para conversar”, apontou. Além dos dois, faz parte da bancada o deputado Renato Câmara (MDB).

Aliados - A parceria entre tucanos e MDB começou há muito tempo, estando juntos na gestão municipal e estadual de Puccinelli. A aliança foi rompida quando Azambuja se candidatou a prefeito em 2012, sendo adversário do então candidato emedebista, Edson Giroto. Naquela oportunidade, o tucano preferiu apoiar Alcides Bernal (PP), no segundo turno.

Entretanto ao perder a eleição estadual em 2014, os emedebistas resolveram apoiar Azambuja no segundo turno, apoio que continuou durante o mandato tucano, sendo deixado apenas em maio deste ano, para que o MDB tivesse candidato próprio. No segundo turno a bancada se dividiu: Eduardo apoiou Azambuja, Márcio preferiu ficar ao lado de Odilon de Oliveira (PDT) e Renato Câmara se posicionou como “neutro”.

O partido também diminuiu a representação na Assembleia. De maior bancada em gestões anteriores, nestes últimos anos ainda contou com sete parlamentares, no entanto a partir de 2019 terá apenas três representantes. Também esteve no comando da Assembleia nas últimas oportunidades com Junior Mochi (MDB). Desta vez os tucanos são favoritos para ficar com a presidência.

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