Líder do PR diz que operação da PF pode ter conotação política
O líder do PR na Assembleia, o deputado Paulo Corrêa, afirmou que a operação “Lama Asfáltica”, realizada pela Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União), MPF (Ministério Público Federal) e Receita Federal, pode ter conotação e intenção política, já que o ex-secretário e deputado federal Edson Giroto (PR), é um dos cotados a disputar a prefeitura de Campo Grande, em 2016.
“Qualquer operação da Justiça deve ser respeitada, mas não se pode condenar ninguém, sem dar a devida defesa. Esta ação pode ter conotação política, vamos esperar para saber o que o Giroto tem a nos dizer sobre isto”, disse o deputado.
Corrêa ressaltou que existe “viés político” neste processo e que neste momento o que importa são provas concretas. “Pode ser que o Giroto esteja incomodando alguém, além disto tem que se dar o amplo espaço de defesa, com personificação da denúncia”.
A operação da Polícia Federal cercou durante esta manhã a a mansão do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, atual assessor especial do Ministério dos Transportes e também estiveram na empresa Proteco Construtora Ltda e na residência do empresário João Alberto Krampe Amorim.
Os agentes ainda foram na Secretaria Estadual de Obras, para apreensão e análise de documentos. Quatro servidores concursados foram afastados pro determinação da Vara da Justiça Federal de Campo Grande.
Cerca de 80 policiais Cerca de 80 policiais federais, 13 servidores da CGU (Controladoria-Geral da União) e 25 da Receita Federal participaram da operação, que investiga grupo acusado de sete crimes: sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes em licitação.