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Capital

PF sai com dois malotes após passar cinco horas em casa de empresário

Aline dos Santos e Filipe Prado | 09/07/2015 12:10
PF  foi à casa de dono da Proteco nesta quinta-feira. (Foto: Fernando Antunes)
PF foi à casa de dono da Proteco nesta quinta-feira. (Foto: Fernando Antunes)

Equipes da PF (Polícia Federal) e Receita Federal passaram mais de cinco horas na casa do empresário João Alberto Krampe Amorim, proprietário da Proteco Construtora Ltda, e pode ter apreendido dinheiro. A ação, desdobramento da operação “Lama Asfáltica”, começou às 6h no imóvel, localizado na Vila dos Vendas, em Campo Grande.

Os policiais saíram às 11h40, com dois malotes e não falaram com os jornalistas. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, uma funcionária da casa permaneceu como testemunha. Ela teria dito à filha que foi contado dinheiro no local. Ao sair, a mulher não quis dar entrevista. Os demais empregados foram dispensados.

No imóvel, a informação repassada à reportagem é que ninguém comentaria sobre o assunto. Após passar pelo local, o advogado Renato Chagas disse que se trata de uma operação simples.

A  ação investiga contratos de R$ 45 milhões, sendo R$ 11 milhões com suspeita de irregularidade. A operação, deflagrada pela PF, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal, mira empresas de pavimentação, coleta de lixo e construção de estradas. São 19 mandados de busca e apreensão.

O alvo é combater uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações em obras públicas no Estado. O grupo é acusado de cometer sete crimes: sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes em licitação.

O nome da operação faz referência ao insumo usado nas obras identificadas, como pavimentação e ações de tapa-buracos.

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