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Política

Mais dois vereadores têm mandato cassados e comissão encerra trabalhos

Dos onze vereadores eleitos em 2016 em Ladário, oito acabaram cassados. Em outro processo, Eurípedes Zaurizio de Jesus (PTB), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos

Viviane Oliveira | 19/04/2019 10:05
André Caffaro e Vagner Gonçalves tiveram mandados cassados  (Foto: site Pérola News)
André Caffaro e Vagner Gonçalves tiveram mandados cassados (Foto: site Pérola News)

Foram encerradas as sessões de julgamento de sete vereadores presos durante a Operação Mensalinho desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), um braço do MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 26 de novembro do ano passado, em Ladário, distante 419 quilômetros de Campo Grande. 

Segundo o site Diário Corumbaense, os dois últimos vereadores cassados foram André Caffaro e Vagner Gonçalves, ambos do PPS. Os trabalhos aconteceram na última quarta (17) e quinta-feira (18). Os outros acusados de envolvimento em esquema de corrupção, que perderam os mandatos são: Agnaldo dos Santos Silva Junior (PTB); Lilia Maria Villalva de Moraes (MDB), Augusto de Campos (MDB), o "Gugu", Osvalmir Nunes da Silva (PSDB), o "Baguá", e Paulo Rogério Feliciano Barbosa (PMN).

Dos onze vereadores eleitos em 2016 na cidade ladarense, oito acabaram cassados. Em outro processo, Eurípedes Zaurizio de Jesus (PTB), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos, no mês passado. Já Carlos AnibalRuso Pedroso (PSDB), eleito prefeito, também perdeu o mandato.

MensalinhoA Câmara de Ladário instalou três Comissões Processantes para apurar as acusações contra o ex-prefeito Carlos Ruso e os sete ex-vereadores. Foram três meses de trabalho. Eles foram presos junto com o ex-secretário de Educação, Helder Botelho. A investigação do Gaeco apontou que para ter apoio político, Ruso pagava valores mensais ao grupo que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil.

O esquema acontecia há mais de um ano. Indicação de cargos na Secretaria de Educação, pelos vereadores acusados, também fazia parte do "acordo" e quem cuidava da nomeação era o então secretário de Educação, Helder Botelho. Os parlamentares ainda teriam barrado uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que averiguava denúncias de irregularidades na SaúdeTodos permanecem presos em Campo Grande. A pastora Lilia está em prisão domiciliar.

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