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Política

Mais votado e presidente do ProArmas, Pollon pede calma aos CACs

Deputado federal afirma que não é momento de entregar armas até o próximo fim de semana

Gabriela Couto | 02/02/2023 19:19

O deputado federal mais votado de Mato Grosso do Sul e presidente do ProArmas (Associação Nacional Movimento ), Marcos Pollon (PL), mandou um recado aos CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores) de todo o País para que não entreguem as armas até o próximo fim de semana. A meta é ganhar tempo na articulação política para reverter a ação de entrega voluntária de armas de fogo.

Neste período, o grupo que defende o armamento vai ter uma posição para definir se é viável ou não alterar a normativa. No vídeo publicado nas redes sociais, ele pediu paciência aos seguidores. "Tenham calma porque estamos vivendo um momento turbulento e difícil", justificou.

“Vamos conversar com as lideranças do Legislativo para ver se existe espaço para as coisas voltarem a normalidade, não podemos viver em um eterno palanque eleitoral, estão acabando com um negócio que movimentou a economia. Só em janeiro foram mais de 150 mil pedidos de aviso prévios de fechamento. Em MS, mais de uma dezena de empresas que já fechou ou vai fechar. Sendo que três quartos do valor de armas e munições são impostos que voltam para o governo. E a previsão é que tenhamos uma das maiores recessões da história e destruir um setor que representa mais de 4% do PIB, gera mais de 3 milhões de empregos e tem mais de 110 mil empresas, por um revanchismo político é loucura”, acrescentou.

Entre os interlocutores que tem mais acesso ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), que é CAC. “Ele está intercedendo. Ele que articulou para não ter confisco no dia 1º de janeiro. Só na Câmara temos mais de 200 deputados que são CACs. Vamos ver se é um quadro reversível. Se não for vamos avisar. Mas sabemos que entregar armas à polícia é um risco à segurança pública. Imagine mais de 1 milhão de pessoas levando armas desmuniciadas nas ruas. Os criminosos sabem que não podemos transitar com armas e podem usar isso a favor do crime”.

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