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Política

Mesmo em recesso, deputados articulam votos para mesa diretora

Reuniões e encontros vão prosseguir em janeiro, já que a eleição vai ocorrer no dia 1° de fevereiro

Leonardo Rocha | 29/12/2018 09:12
Deputados planejam voltar as articulações em janeiro (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados planejam voltar as articulações em janeiro (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Mesmo em período de recesso, os deputados pretendem articular os votos para os cargos da mesa diretora, já que a eleição vai ocorrer em 1° de fevereiro. Com a presidência consolidada, tendo Paulo Corrêa (PSDB) mais de 20 votos, o foco é as demais funções, principalmente a primeira-secretaria, que é considerada a segunda mais importante do legislativo.

Os deputados disseram que a intenção é marcar reuniões políticas em janeiro, além das conversas por telefone em busca dos votos. Na eleição da Assembleia não tem “chapa pronta”, ou seja, cada cargo é disputado de forma separado, mesmo que a tradição seja de “consenso”, tendo apenas a votação "formal" no dia do pleito.

O principal cargo que é a presidência já está consolidado, pois Paulo Corrêa (PSDB) conseguiu mais de 20 votos ao seu favor. Ele foi escolhido pelo PSDB e tem o apoio do governo estadual. Como os tucanos têm a maior bancada (cinco integrantes), os demais partidos aceitaram a sua indicação.

Disputa - A primeira-secretaria, o segundo cargo mais almejado, tem uma disputa entre o deputado Zé Teixeira (DEM) e o grupo político chamado “G-10”, que é composto em maioria por deputados novatos, que foram eleitos pela primeira vez. Para este embate a conta é simples, quem conseguir somar 13 votos (maioria simples), fica com a função.

Tanto o democrata, como o grupo político, prometem retomar a articulação em busca dos votos em janeiro, durante o recesso. Teixeira já tem ao seu lado as principais bancadas da Casa, entre elas PSDB, MDB e PT, além do próprio DEM. Já o G-10 corre atrás de mais três votos para conseguir a maioria.

Demais cargos - Já a vice-presidência da Assembleia por enquanto está nas mãos do MDB, que indicou o nome do deputado Eduardo Rocha (MDB). A bancada decidiu apoiar Paulo Corrêa (PSDB), em troca pediu apoio para ficar neste cargo. Com apenas três representantes a partir de 2019, os emedebistas entenderam que o momento de compor com os tucanos, para apenas permanecer na mesa.

A bancada do PT busca continuar na 2° secretária, cargo que é responsável pela comunicação na Assembleia, no entanto também foi reduzida pela metade, de 4 para 2 integrantes, por isso precisa aguardar as definições para saber se continua no espaço. Os petistas (Pedro Kemp e Cabo Almi) disseram que é importante o partido fazer parte da mesa diretora.

Além dos citados, a Assembleia ainda tem mais três cargos na mesa diretora: a segunda e terceira vice-presidência, além da terceira-secretaria. Depois da eleição, o foco dos parlamentares será a formação das comissões, sendo que a mais importante é a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e redação).

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