No Senado, Dorival Betini quer defender família e corte de privilégios
Candidato é estreante em eleições e vai tentar uma das vagas ao Senado Federal
Estreante em eleição, o candidato ao Senado, Dorival Betini (PMB), explica que suas principais bandeiras de campanha está a defesa dos valores da família, assim como a luta pelo corte de privilégios no poder público, com a redução de ministérios e cargos comissionados tanto no Palácio do Planalto, como no Congresso Nacional.
Em entrevista ao Campo Grande News, contou que se for eleito senador precisa defender a bandeira de “corte dos gastos públicos”, com o fim inclusive de auxílios moradia e paletó. “Se não tiver uma reforma administrativa efetiva, com redução de ministérios, autarquias e cargos públicos, não sobra recursos para investimentos em áreas importantes”.
O candidato começou sua vida pública como assessor parlamentar na Câmara Municipal de Itaquiraí, que fica 410 km de Campo Grande. Depois fez parte do gabinete do ex- deputado estadual Londres Machado, sendo servidor de carreira da Assembleia Legislativa.
Ainda integrou os quadros da Casa Civil na gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), antes de comandar a Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário no Estado, assim como a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
“São 30 anos de vida pública e sempre dei conta do recado, resolvi assumir esta missão de ser uma opção de renovação no Senado, em uma candidatura independente, fora das coligações, tendo poucos recursos e quase nenhum tempo de televisão”, pontuou. Eke explicou que pela sua atuação na gestão pública é bem conhecido no interior do Estado, se apresentado agora na Capital.
Metas – Betini diz que entre as prioridades caso seja eleito, será apresentar projetos voltados à educação e geração de empregos, além de indicar emendas para obras que vão ajudar as cidades. “O eleitor precisa saber que o parlamentar apenas indica, quem faz obra é o executivo. Muitas são indicadas para atender base política, sem critério, e depois vira dinheiro jogado fora”.
Também diz que vai trabalhar pela aprovação das reformas da previdência e tributária. “Precisa conter os gastos e reduzir imposto, as empresas não aguentar pagar o que se cobra. Só com estas mudanças vai sobrar dinheiro para áreas essenciais”. Para Mato Grosso do Sul, quer um incentivo maior ao turismo. “Temos vocação para o setor, mas ainda é pouco explorado”.
O candidato diz que não faz “muitas promessas” aos eleitores, apenas apresenta sua linha política e que setores vai defender no Congresso. “Não quero ganhar voto mentindo, vendendo ilusão, além disto sou um dos poucos que disputa o Senado que vai na casa do eleitor conversar, ouvir pessoalmente o que ele precisa”.