Partido aposta no diálogo entre tucanos para composição da Mesa Diretora da ALMS
Paulo Corrêa, Mara Caseiro e Jamilson Name almejam posições de destaque na composição da nova legislatura
A pouco mais de uma semana da votação que vai escolher o novo presidente e membros da Mesa Diretora da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), as movimentações ganham força entre os deputados do PSDB que almejam um cargo de expressão na próxima legislatura.
Deputada mais votada no Estado, Mara Caseiro (PSDB) não abre mão da disputa pela presidência da Casa de Leis. Por ter recebido a maioria dos votos nas eleições do ano passado, a parlamentar se diz preparada para comandar os trabalhos do legislativo, que nunca teve uma presidente mulher.
A candidatura de Mara vem sofrendo resistência de correligionários. Documento assinado em novembro do ano passado, entre os deputados do PSDB eleitos e o deputado Lídio Lopes (Patriotas), teria formalizado um acordo entre as partes para votação da Mesa Diretora. No “acordo de cavalheiros” ficou assegurado o apoio dos tucanos para Lídio eleger presidente do legislativo.
“Esta é uma marca do PSDB: buscar sempre o diálogo e o equilíbrio de forças políticas, por isso, eu e o governador Eduardo Riedel estamos conversando com os parlamentares, pois sabemos da importância de construirmos uma chapa única, para também contemplar parlamentares de demais partidos na composição da Mesa, sem privilégios”, frisou o ex-governador e atual presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.
Também há indefinição em relação ao nome do primeiro-secretário. Os tucanos Jamilson Name e o atual presidente Paulo Corrêa não abrem mão da disputa pelo cargo, criando um “racha” no ninho peessedebista.
“O que devemos deixar muito claro e transparente é o nosso desejo pela eleição de uma Mesa Diretora com equilíbrio de forças partidárias, e que venha repetir a mesma parceria propositiva, responsável e harmônica evidenciada ao longo dos últimos oito anos”, apaziguou Azambuja.