Pesquisa avaliará impacto de portarias da Funai
Após duas horas de reunião, entre governo, fazendeiros, políticos, representantes da indústria e do comércio, algumas novas estratégias surgiram na tentativa de barrar as demarcações de terras indígenas em Mato Grosso do Sul.
A conversa foi longa e avaliada como momento também de atualização de informações, que serão usadas pelo governo como argumentos, durante encontro com o presidente da Funai, Márcio Meira, no dia 15 de setembro.
O governador refutou a proposta de liderar um grupo de parlamentares sul-mato-grossense para buscar uma reunião com o presidente Lula, conforme solicitação dos produtores, mas outras iniciativas já estão planejadas.
A Assembléia Legislativa, representada pelo presidente da casa, deputado Jerson Domingos, ficou de verificar se juridicamente o poder legislativo estadual pode criar uma CPI para investigar um órgão federal, no caso a Funai.
Outro estudo que pode ser feito é sobre a criação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), também na Assembléia, para que todo processo para demarcação de terras no Estado acontece com a presença de um representante do governo.
O presidente da Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul), Ademar da Silva Júnior, informou que a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) acertou que fará uma pesquisa para ver como anda a economia nas cidades atingidas pelas portarias da Funai. São 26 na região Sul, além de Miranda e Aquidauana.
Segundo ele, dados do SPC demonstram que Campo Grande já registrou queda,