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Política

Policiais foram a Assembleia buscar apoio a PEC 300

Leonardo Rocha | 27/08/2013 12:57
Edmar durante articulação da PEC 300 na associação (Foto: Divulgação)
Edmar durante articulação da PEC 300 na associação (Foto: Divulgação)

Representantes dos policiais militares e civis foram hoje até a Assembleia buscar o apoio dos deputados em relação a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 300, que visa a fixação de um piso nacional para classe baseado nos rendimentos dos profissionais de Brasília.

O presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, usou a tribuna e pediu o apoio tanto dos deputados estaduais como da bancada federal do Estado para a "articulação" no Congresso. “Na quarta-feira passada conseguimos marcar para o dia 17 de setembro uma definição do presidente da Câmara (Deputados), mas até lá iremos realizar reuniões todas as quartas em Brasília”, destacou ele.

O presidente da Assembleia, o deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), afirmou que os deputados estão à disposição dos policiais e que irão ajudá-los na busca por seus direitos. “Pedimos que nos mantenham informados sobre o andamento da questão e vamos pedir o apoio da bancada”, ressaltou Jerson.

Proposta – Edmar Soares explicou que esta proposta já foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, em 2010, no entanto não entrou mais em pauta a pedido da presidente Dilma Rousseff (PT). “Ela está segurando o projeto junto com sua base do PT e PMDB, mas nós vamos lutar para que a proposta seja votada”, apontou.

Edmar destacou que o piso nacional sugerido é o dos policias de Brasília que recebem R$ 4.700,00, no entanto não descarta uma negociação. “Estamos abertos ao diálogo, se não houver um entendimento não haverá segurança em eventos públicos, como a Copa do Mundo no ano que vem”, enfatizou.

Este piso salarial atingiria os policias civis, militares e o Corpo de Bombeiros. Na semana passada, eles ocuparam por meia hora o plenário da Câmara dos Deputados. Segundo eles, foi um ato de revolta e decepção a classe política pela “lentidão” na condução do projeto.

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