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Política

Prefeita diz que Câmara ainda não a procurou para discutir reajuste salarial

Categorias dependem de aumento salarial de Adriane para receberem reajuste

Jéssica Benitez e Cleber Gellio | 18/11/2022 18:01
Prefeita ainda não recebeu informações sobre reajuste salarial (Foto Paulo Francis/Campo Grande News)
Prefeita ainda não recebeu informações sobre reajuste salarial (Foto Paulo Francis/Campo Grande News)

Projeto de Lei que prevê aumento salarial de R$ 21,2 mil para R$ 35,4 mil para prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), segue retirado de pauta e, segundo a chefe do Executivo ainda não chegou informações novas a ela. A Câmara Municipal estimou que a questão seria novamente discutida após as eleições, fato que ainda não ocorreu.

A justificativa para elevar remuneração dela e dos secretários é a de que existem categorias de servidores municipais com salário defasado e não podem receber aumento porque feriria o teto, ou seja, eles ganhariam mais que a prefeita.

“Não chegou para mim ainda nada, mas eu estou observando e aguardando”, disse. Em agenda no Bioparque Pantanal na tarde desta sexta-feira (18), ela confirmou que o aumento está estagnado há pelo menos 12 anos. No entanto, adiantou que não se trata de questão simples.

“Isso é uma avaliação técnica. A gente também tem que entender a condição financeira do Município. Nós estamos vendo a viabilidade, tendo em vista que a pauta ainda está na Câmara Municipal”, explicou.

“Respeito (a Câmara), mas eu preciso avaliar assim que o pedido chegar para nós, a gente vai avaliar com a nossa equipe técnica e ver a viabilidade possibilidade diante da situação que nós vivemos economicamente no Município”, completou.

Texto – No início do mês passado a Câmara Municipal colocou em tramitação projeto de lei que previa reajuste salarial para a prefeita e seu secretariado, o que possibilitaria ampliar remuneração de pelo menos 470 servidores. Funcionários estes que teriam pressionando os vereadores para a apresentação da proposta.

À época, o presidente da Casa de Leis, Carlos Borges (PSB), explicou que a matéria foi retirada de pauta devido a erro técnico. Ele afirmou que o pagamento aos auditores fiscais, odontólogos e trabalhadores vinculados à Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), por exemplo, precisa do reajuste da prefeita para que seja efetivado.

Carlão elucidou na ocasião que de fato Adriane não sabia da existência do projeto e só soube após a repercussão do assunto. Ficou acordado, então, que Executivo, Legislativo e servidores se reuniriam para discutir o tema, mas até agora isso não aconteceu.

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