Prefeitura precisa de empréstimo de R$ 95 mi por conta de alta de preços
Montante vai para construção de moradias e diversas obras e reformas que são reivindicações antigas na Capital
Com os preços em alta, as empresas que devem realizar obras para a Prefeitura de Campo Grande apresentam dificuldades em cumprir os contratos. Esse é o motivo do pedido da prefeitura para que os vereadores aprovem o empréstimo de R$ 95 milhões para obras e reformas de diversos prédios públicos e outros projetos.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Roberto Avelar (PSD), conseguiu 23 assinaturas para que a proposta de empréstimo seja votada na manhã de hoje (19), em regime de urgência.
Para explicar aos vereadores os motivos do empréstimo e como o recurso será aplicado, a titular da Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos), Catiana Sabadin, esteve hoje na Câmara, em reunião com o líder do prefeito e demais parlamentares.
“Os preços subiram muito, então, é necessário esse recurso a mais para poder concluir esses projetos. A Catiana explicou cada detalhe aos vereadores e acredito que o projeto será aprovado por unanimidade, pois o valor será utilizado para concluir, reformar e ampliar espaços que são reivindicações antigas dos próprios vereadores”, comentou Avelar.
O empréstimo deve ser feito por meio da linha Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), da CEF (Caixa Econômica Federal).
Recursos - Na área da Educação, o recurso será de R$ 14 milhões para obras de conclusão, reforma, ampliação e adequação das Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) Jardim Talismã, São Conrado, Jardim Anache, Jardim Inápolis, Vila Nasser, Radialista, Oliveira III e a Escola Municipal Vila Nathália.
A Saúde terá um recurso a mais de R$ 10 milhões para reforma, ampliação e adequação de das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Vila Almeida, Universitário e Leblon; além dos CRS Nova Bahia, Tiradentes e Aero Rancho.
Do total, R$ 4 milhões serão para implantação do Centro de Referência Especializado de Assistência Social para a população em situação de rua. “Os vereadores perguntaram sobre a situação dos Cras, mas Catiana explicou que já tem outro recurso previsto para esses espaços”, contou Avelar, referindo-se aos Centros de Referência em Assistência Social.
Serão destinados R$ 16 milhões para construção de moradias para reassentamento da favela do Mandela e aquisição de software para a Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).
Pavimentação e drenagem em diversos bairros vão ter aporte de R$ 12,5 milhões e a macrodrenagem em bacia de contenção de enchentes terá R$ 15 milhões.
Serão R$ 22,8 milhões para reforma das Praças do Rádio, Aquidauana, Horto Florestal, equação para espaço multiuso do Ginásio Guanandizão, restauração e preservação da antiga Escola Isauro Bento, implantação de sete parques infantis adaptados em diversos bairros e reforma, adequação e ampliação de prédios públicos.
Para aquisição de equipamentos e material permanente para a UPA Vet (Unidade de Pronto Atendimento Veterinário) e o Centro de Triagem para cães e gatos serão destinados R$ 700 mil.
