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Política

Presidente da Câmara descarta abrir 2ª Comissão Processante contra Bernal

Josemil Arruda | 01/02/2014 08:34

O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), garantiu que não deverá ser criada uma segunda Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal (PP), enquanto o resultado da primeira não for concluído. A Comissão Processante criada no dia 15 de outubro do ano passado já concluiu seu relatório, propondo a cassação do prefeito, e a Câmara já começou a sessão de julgamento, mas esta foi suspensa por determinação judicial.

“Não pretendemos criar uma nova Comissão Processante porque senão iria passar a impressão de que queremos cassar o prefeito Alcides Bernal a qualquer custo e não é essa a intenção”, afirmou Mario Cesar, após prestigiar a filiação do conselheiro aposentado José Ancelmo ao PSB.

Na Câmara há pedido de providências do Ministério Público Estadual (MPE) em relação aos remanejamentos orçamentários feitos por Bernal sem autorização legislativa. Através da ação de nº 0843476-91.2013.8.12.0001, que tramita na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, os promotores Fabrício Proença de Azambuja, Alexandre Capiberibe Saldanha e Henrique Cândia pedem a condenação de Bernal e do secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Ben Hur, por improbidade, sob alegação de que ambos deram prejuízo de R$ 110,4 milhões ao erário público, com aberturas de créditos suplementares

Mario Cesar reafirmou que a Procuradoria Jurídica da Câmara de Campo Grande vai “esperar o julgamento do mérito” do mandado de segurança impetrado pelo prefeito Alcides Bernal. Não está sendo cogitado, segundo ele, promover qualquer outro tipo de ação judicial para a retomada do julgamento, suspenso no dia 26 de dezembro passado.

“Os vereadores fizeram a parte deles e provaram que iriam com o processo até o final, que a Comissão Processante não seria apenas uma forma de atacar o prefeito”, sustentou o dirigente. “E também ficou provado que todo apoio que o prefeito recebeu no dia do julgamento foi feito por aliados dele, com cargos de confiança, e secretários, os quais não representavam a vontade da população”, concluiu.

Na quinta-feira (30), o prefeito entrou com novo recurso contra a Comissão Processante no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

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