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Política

PSDB quer dobrar número de prefeitos na eleição deste ano em MS

Tucanos terão 56 candidatos a prefeito no Estado

Leonardo Rocha | 10/08/2016 08:30
Márcio Monteiro, presidente estadual, espera eleger mais de 30 prefeitos do PSDB (Foto: Arquivo)
Márcio Monteiro, presidente estadual, espera eleger mais de 30 prefeitos do PSDB (Foto: Arquivo)
Rinaldo Modesto, vice-presidente, diz que a gestão estadual foi primordial para crescimento da legenda (Foto: Assessoria/ALMS)
Rinaldo Modesto, vice-presidente, diz que a gestão estadual foi primordial para crescimento da legenda (Foto: Assessoria/ALMS)

Em pleno crescimento, a direção estadual do PSDB terá 56 candidatos a prefeito no Estado, com representantes nas principais cidades, como Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá. A intenção da legenda é eleger mais de 30 (prefeitos) nesta eleição, dobrando o número de representantes no executivo municipal.

Destes 56 candidatos (prefeitos), 11 sairão em chapa pura, tendo o vice também do PSDB. A legenda conta neste momento com 17 prefeitos, mas quer dobrar este número, para se tornar o maior partido do Estado. Esta ascensão em Mato Grosso do Sul começou depois que o então deputado federal, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi eleito governador em 2014.

"O partido cresceu muito no Estado, por isso resolvemos lançar um número alto de candidatos, agora queremos confirmar esta boa fase, elegendo mais de 30 prefeitos", disse o presidente estadual do PSDB, Márcio Monteiro.

Entre os candidatos nas principais cidades, terá a vice-governadora, Rose Modesto, em Campo Grande, o deputado federal Geraldo Resende em Dourados, o ex-prefeito Ruiter Cunha na cidade de Corumbá e o deputado estadual, Ângelo Guerreiro (PSDB), em Três Lagoas. "Dos nossos 17 prefeitos, 13 vão tentar a reeleição, o nosso time está forte", disse Rinaldo Modesto, vice-presidente estadual.

Modesto atribui este crescimento as "conquistas" e "credibilidade" do atual governo estadual, que conseguiu além de ter uma boa aliança política, colocar projetos importantes em prática. "Mesmo no momento de crise, Reinaldo (Azambuja) conseguiu otimizar recursos, fez mais, com menos em caixa, apresentando a Caravana da Saúde e R$ 100 milhões para segurança".

O vice-presidente ponderou que este "ambiente" de equilíbrio econômico, com pagamentos feitos em dia, fizeram com que muitos políticos buscassem o PSDB. "Por esta razão muitos candidatos quiseram vir para nosso lado, para levar aos municípios, o modelo do governo estadual".

Crescimento - O PSDB também ganhou força no Poder Legislativo, conseguindo aumentar sua bancada na Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Em Brasília, tinha eleito apenas um representante, Márcio Monteiro (PSDB), mas como ele resolveu fazer parte da gestão estadual, cedeu a vaga para Elizeu Dionísio (SD).

Depois de articulação, o PSDB trouxe tanto Elizeu Dionísio, como Geraldo Resende, ficando com dois representantes na Câmara Federal. Já na Assembleia tinha quatro deputados: Onevan de Matos, Rinaldo Modesto, Ângelo Guerreiro e Flávio Kayatt. Durante a janela, conseguiu trazer mais quatro: Mara Caseiro, Maurício Picarelli, Felipe Orro e Beto Pereira. Agora é a maior bancada da Casa de Leis.

Na Câmara Municipal de Campo Grande, os tucanos tinham dois vereadores: Lívio Leite e João Rocha, depois receberam o reforço de Flávio César, Magali Picarelli e José Chadid, que retornou ao partido. Neste momento tem também a maior bancada, junto com o PTB.

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