Reinaldo apoia projetos “bons”, mas manda vice para reunião com Dilma
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse há pouco, durante abertura do Circuito Expocorte, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, que não vai à reunião com a presidente Dilma Rousseff, por ter agendas locais e à noite vai abrir o Festival de Inverno de Bonito, mas que apoia uma pauta positiva para o Brasil. A vice-governadora Rose Modesto (PSDB) vai representá-lo. O evento acontece no Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira, 30, em Brasília.
Conforme Azambuja, o PSDB não vai ser contra qualquer pauta positiva ao Brasil, “pelo contrário, vamos contribuir.” Ele lembrou ter participado nessa terça-feira, 28, em São Paulo, de uma palestra com o economista Delfim Neto, em que ouviu do palestrante que na história do Brasil ocorreram 33 crises. “Não será esta que vai nos derrubar”, declarou o governador.
Sobre a reunião com Dilma, Reinaldo disse que a questão tributaria é complexa e que o Estado nunca assinaria um acordo que não pudesse garantir ressarcimento de perdas. Ele lembrou o exemplo da Lei Kandir, que causou prejuízos ao Estado, quando os recursos não retornaram ao tesouro. “Temos que ter garantias que não vamos perder receita”, destacou.
O governador comentou também que, antes da conversa com a presidente haverá uma reunião prévia do PSDB com seus governadores, “pois acreditamos que este ajuste tributário não deva ficar apenas no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços). A União precisa mexer nas contribuições e tributos federais”, ressaltou.
Alckmin – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que também participou do evento em Campo Grande, nessa manhã, garantiu que vai participar da reunião com a presidente Dilma. “Estarei lá”, respondeu ele aos jornalistas e disse acreditar que o foco principal do evento “deve ser a preservação de empregos.”
Ele revelou ter recebido o convite da presidente e afirmou que “os estados vão discutir questões baseadas no interesse público, ajudar na economia que está em retração”, justificou Alckmin, acrescentando ser necessário pensar em projetos voltados para a construção civil, infraestrutura e logística para aquecer a economia do país.