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Política

Reinaldo revoga mais de 3 mil decretos ultrapassados da década de 1990

Primeira fase anulou mais de 4 mil normas; próxima etapa é analisar regulamentos entre 2001 e 2010

Adriel Mattos | 04/09/2021 09:12
Apenas 22% dos decretos desse período foram mantidos. (Foto: Chico Ribeiro/Subcom-MS)
Apenas 22% dos decretos desse período foram mantidos. (Foto: Chico Ribeiro/Subcom-MS)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), assinou na sexta-feira (3), a revogação de 3.331 decretos que estavam ultrapassados. A ação faz parte da segunda fase do programa “Revoga MS”, que visa simplificar as normas jurídicas vigentes.

Na primeira fase, foram revogadas 4.433 normas do período da divisão e criação do Estado do Mato Grosso do Sul. Agora, se concluiu a segunda fase, em que 4.241 decretos de 1990 a 2.000 foram avaliados, sendo 78% revogados.

“Nosso lema é simplificar, desburocratizar e propor a modernização do poder público, para facilitar a vida da população. Nossa meta é resolver cada vez mais os problemas por meio de plataformas digitais e assim, facilitar os investimentos privados, excluindo normas que estão ultrapassadas”, declarou Reinaldo.

O programa é desenvolvido pela Conleg (Consultoria Legislativa do Estado), em parceria com as demais secretarias. A intenção é avaliar e propor a revogação de decretos estaduais que já estão defasados, para reduzir a burocracia e facilitar o acesso aos serviços públicos.

“Nosso propósito é deixar o Estado mais simples, mais fácil, para regular as atividades econômicas e do serviço público de uma forma mais adequada. Estamos em um ambiente que se defende a liberdade econômica, e o servidor, o consumidor e o empresário vai usufruir do ambiente normativo menos burocrático”, pontuou a consultora legislativa, Ana Carolina Ali Garcia.

A próxima fase do Revoga MS vai avaliar decretos de 2001 até 2010. “A demanda é menor, porém, são normativas mais complexas nesta nova fase, exige um cuidado maior. Toda avaliação que fazemos passa pelo aval das secretarias, é um trabalho em conjunto”, explicou a assessora da Conleg, Andrea Campagna Martins.

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