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Política

Riedel é um dos 27 governadores que se comprometem a pacificar o Brasil

Dirigentes de todos os estados do Brasil estiveram presentes em reunião com o presidente da República hoje

Lucia Morel | 09/01/2023 20:09
Ao centro, presidente Lula e os governadores dos 27 Estados do Brasil em reunião na Capital federal. (Foto: Reprodução TV Brasil)
Ao centro, presidente Lula e os governadores dos 27 Estados do Brasil em reunião na Capital federal. (Foto: Reprodução TV Brasil)

Os governadores dos 27 estados do Brasil estiveram presentes em reunião com o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), nesta tarde em Brasília, entre eles o de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). No ato em solidariedade às instituições atacadas durante as invasões de ontem, os dirigentes se comprometeram a pacificar o País.

Nas falas dos que usaram o microfone, a unanimidade foi o posicionamento contrário aos atos de vandalismo contra o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal). Pelo Centro Oeste, a escolhida para falar foi a governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas).

“Depois de ontem, o gesto de hoje, com todos os governadores presentes aqui, mostra que nenhum vai tolerar ataques à democracia, nenhum vai tolerar esse tipo de ação. São líderes dizendo que não apoiam isso e que vão pacificar o Brasil”, destacou.

A reunião foi idealizada pelo governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que abriu o evento e destacou o caráter republicano do ato e comemorou a presença dos dirigentes. “Teremos um pacto federativo forte e pujante”.

Um dos objetivos da reunião, segundo o Palácio do Planalto, era também discutir ações conjuntas contra atos criminosos e golpistas, como os de ontem. Diante da presença massiva dos governadores, houve o entendimento de que todos atuarão em suas respectivas esferas para controlar tais movimentações.

Na sua fala, Lula ressaltou o caráter solidário dessa presença dos chefes do Executivo lá e que isso ainda provava o quanto cada um respeitava a democracia. “A democracia é a coisa mais complicada de fazer, porque você tem que suportar, conviver com quem a gente não gosta. Mas não precisa gostar, precisa respeitar”.

Por fim, chamou os governadores para novo encontro em 27 de janeiro, quando cada federação deve apresentar seus três principais projetos e o Governo Federal deverá recebê-los e verificar como ajudar neles.

Ao final, o presidente convidou os chefes do Executivo para visitarem o prédio do STF e verem de perto como o local está, um dia após o ataque.

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