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Política

Seis dias depois, oito pessoas continuam presas na Lama Asfáltica

Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Aline dos Santos | 16/05/2016 10:30
Oito investigados permanecem presos na Operação Lama Asfáltica (Foto: Alcides Neto)
Oito investigados permanecem presos na Operação Lama Asfáltica (Foto: Alcides Neto)

Seis dias depois da realização da 2° fase da Operação Lama Asfáltica, oito pessoas continuam presas em função da investigação, sete já foram liberadas. O ex-deputado Edson Giroto, os empresários João Amorim e Flávio Garcia e o servidor estadual, Wilson Roberto Mariano, permanecem na Denar (Delegacia de Repressão a Narcóticos).

Já as mulheres: Raquel Giroto, esposa do ex-deputado, Mariane Mariano de Oliveira, filha de Wilson Mariano, Elza Cristina Araújo, secretaria e sócia de João Amorim e a filha do empresário, Ana Paula Amorim Dolzan, estão em prisão domiciliar. A última inclusive na cidade de Porto Alegre.

Foram liberados Renata Amorim Agnoletto (filha de João Amorim), Ana Lúcia Amorim (filha de João Amorim), Ana Cristina Pereira da Silva, André Luiz Cance (ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Fazenda), Flávio Henrique Garcia (empresário), Evaldo Furrer Matos, Maria Vilma Casanova e Hélio Yudi Komiyama (servidor).

A justiça federal tinha decretado, no primeiro momento, a prisão temporária dos 15 investigados, que terminaria a meia -noite do sábado (14), no entanto foram decretadas oito prisões preventivas, por isso um grupo ainda permanece preso, em regime fechado ou domiciliar.

O advogado Valeriano Fontoura, que defende Giroto e sua esposa, argumentou que está avaliando o processo para resolver que ação vai tomar. Mesma posição do advogado Hilário Carlos de Oliveira, que defende Wilson Mariano e sua filha. Ele adiantou que também estuda o melhor recurso para tirar os clientes da prisão.

O defensor também ponderou que a principal acusação sobre Mariane Mariano, é que ela teria tido um aumento de patrimônio. "Ela tem a terça parte de três fazendas, é filha única e recebeu doação do pai. Como não precisa da fazenda para sobreviver, normal aumentar o patrimônio", disse ele.

A segunda fase da Lama Asfáltica foi batizada de Operação Fazendas de Lama, em referência ao esquema de lavagem de dinheiro obtido com os esquemas fraudulentos e de desvio de recursos federais. E uma das formas dessa dar destino a esse dinheiro era a compra de fazendas em nome de parentes e laranjas.

Participaram da Operação Fazendas da Lama, além da Polícia Federal, a CGU (Controladoria-Geral da União) e a Receita Federal. Nesta fase, as investigações estiveram concentradas em como o dinheiro obtido pelo grupo por meio de fraudes em licitação e desvio de recursos de obras executadas com verbas federais, era empregado pelos integrantes do esquema.

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