ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 26º

Política

Sem Puccinelli, líderes do PMDB se reúnem para definir futuro do partido

Executiva deve decidir se faz ou não convenção no sábado; o ex-governador seria coroado comandante da sigla em MS

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 16/11/2017 12:10
Sala onde acontece a reunião dos peemedebistas (Foto: Marcos Ermínio)
Sala onde acontece a reunião dos peemedebistas (Foto: Marcos Ermínio)

Sem a presença do ex-governador André Puccinelli, lideranças do PMDB em Mato Grosso do Sul estão reunidos a portas fechadas na sede do partido em Campo Grande. O encontro foi marcado para decidir o futuro do partido após a prisão do ex-chefe do Executivo na terça-feira (14), durante a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica.

Estava tudo certo para que André assumisse o comando da sigla no sábado (18), data que integrantes do PMDB se reuniriam em convenção.

Na reunião “de emergência”, estão deputados estaduais, o deputado federal Carlos Marun e os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, além do atual presidente do partido, deputado estadual Junior Mochi.

Durante a sessão desta quinta-feira (16) na Assembleia Legislativa, integrantes da bancada do PMDB defenderam o adiamento da convenção, embora Puccinelli já esteja em liberdade.

Papiros de Lama - Policiais federais bateram à porta de André Puccinelli por volta das 6h da terça-feira, 14 de novembro. A 5ª fase da Lama Asfáltica foi batizada de Papiros de Lama, porque focou em esquema para ocultar a origem do dinheiro que seria de propina com a compra de livros e prestação de serviços da empresa do filho do ex-governador, André Puccinelli Júnior, também preso pela força-tarefa.

Conforme a PF, a operação tem como alvo uma organização criminosa que teria causado pelo menos R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos. A soma de R$ 160 milhões em bens de investigados foram bloqueados.

O ex-governador seria o beneficiário e garantidor do esquema de propina pagas por frigoríficos.

Só a JBS teria repassado R$ 20 milhões ao grupo, que conforme a investigação é chefiado por Puccinelli, em um ano.

A operação foi desencadeada seis meses depois que Puccinelli foi alvo da 4ª fase da Lama Asfáltica. A delação premiada do pecuarista Ivanildo da Cunha Miranda, que diz ter sido operador de esquema de cobrança de propinas de 2006 a 2013, motivou a deflagração da nova etapa da operação.

Nos siga no Google Notícias